Sociedade

Algar e Banco Alimentar Contra a Fome realçam resultados de projeto "trabalhado" por reclusos a favor dos mais necessitados

Passado ano e meio sobre a assinatura do protocolo de cooperação celebrado entre a Algar e o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve no âmbito do projeto “Horta Solidária”, ambas as entidades fizeram "um balanço positivo" sobre esta iniciativa.

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A empresa Algar, relembra em nota de imprensa, que esta ação avançou em Março de 2016 como resultado de uma parceria entre a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e o Ministério da Justiça, através da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
 
O objetivo passa por conceder competências a reclusos dos estabelecimentos prisionais de Faro e Olhão. 
 
Durante a vigência deste protocolo, cerca de 20 homens já passaram pelo projeto, a grande maioria em liberdade condicional e a trabalhar. Equipas compostas, em regra, por quatro homens, realizaram atividades ligadas à produção de hortícolas em agricultura biológica, nos terrenos cedidos pelo Ministério da Agricultura no Patacão, (Faro), cujo resultado permitiu que muitas famílias carenciadas apoiadas pelo Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve passassem a ter acesso a alimentos saudáveis e variados.
 
Para a plantação desses alimentos a Algar, adianta que o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve tem contado com a cedência do composto Nutriverde® produzido pela Algar a partir da valorização dos resíduos verdes. Um produto 100% natural, amigo do ambiente, que serve de fertilizante orgânico e ou substrato que pode ser usado como fator de produção em agricultura biológica. 
 
Desde março de 2016 que a Algar entregou 26,62 toneladas desse composto. Ao longo de um ano e meio de trabalho foram produzidas 12 toneladas destes alimentos, entretanto distribuídos por instituições de todo o Algarve que, através do Banco Alimentar Contra a Fome, apoiam um total de 18 mil pessoas.
 
A “Horta Solidária” tem-se revelado um projeto extremamente emblemático e significativo, pois para além dos excelentes resultados verificados, tem permitido trabalhar questões importantes como a integração social, a proteção do ambiente e os cuidados nutricionais, neste caso a integração de alimentos mais saudáveis na alimentação de pessoas carenciadas de todo o Algarve.
 
O projeto conta atualmente com mais parceiros que “alimentam" esta ideia, a saber: Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (com a cedência do terreno, água, equipamentos, combustível, mão de obra para o manuseamento dos equipamentos e apoio técnico); Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (EP Olhão e EP Faro com a cedência de reclusos);Câmara Municipal de Loulé (cedência de transporte a escolas que desenvolvem atividades na Horta e transporte de estrume; Câmara Municipal de Faro (cedência de transporte de estrume); Universidade do Algarve (envolvimento de alunos e docentes do curso de agronomia); Federação Portuguesa de Bancos Alimentares (através de protocolos cedência de plantas/sementes, bem como fatores de produção como adubos e a ARS Algarve (promoção de uma alimentação saudável).
 
De referir ainda que no âmbito desta atividade a Algar coopera com diversos projetos locais visando o desenvolvimento da região promovendo com regularidade, campanhas de sensibilização ambiental destinadas à população, pequeno comércio e serviços.