Política

Algarve em risco de perder quatro agências da Caixa Geral de Depósitos

Deputados do PS questionaram esta semana o Governo sobre a reorganização e redimensionamento da rede de balcões e recursos humanos da Caixa Geral de Depósitos, na sequência do plano de reestruturação do banco e das notícias vindas a público sobre o encerramento de agências.

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"Conhecendo os esforços que o Governo envidou no sentido de assegurar a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), de garantir uma administração que dê resposta ao papel da CGD como banco público quer numa lógica de clientes particulares mas também de empresas e territórios, cabe-nos sublinhar com agrado as soluções encontradas até ao presente momento", reconhece um grupo de deputados do PS na pergunta dirigida ao Ministro das Finanças que tem como subscritores, entre outros, os deputados socialistas eleitos pelo algarve, António Eusébio, Jamila Madeira, Luis Graça e Fernando Anastácio.
 
Contudo, face ao plano de reestruturação e às notícias que têm vindo a dar conta do encerramento de balcões, os deputados do PS pretendem que o Governo esclareça "quais os critérios para a reorganização territorial da rede de balcões da CGD", bem como se está "em condições de assegurar, enquanto banco público, a salvaguarda mínima de cobertura da rede territorial da CGD por concelho" e, ainda, "quais os critérios para o redimensionamento dos recursos humanos".
 
Face aos critérios referidos nas respostas às duas primeiras perguntas, os parlamentares do PS pedem também esclarecimentos sobre "quais as consequências concretas na rede da CGD em cada um dos distritos" e "quais as consequências concretas na estrutura de recursos humanos", questionando qual o calendário de implementação.
 
Recorde-se que no Algarve está previsto o encerramento de quatro agências são elas: Quinta do Amparo (Portimão), Ameijeira (Lagos), Monte Gordo (Vila Real de Santo António), Gambelas (Faro).
 
Algarve Primeiro