Cultura

Algarve retrato em fotografias de Luís da Cruz e Tiago Grosso para ver em Loulé

De 8 de abril a 4 de junho, estará patente ao público no Convento de Santo António, em Loulé, a exposição de fotografia de Tiago Grosso e Luís da Cruz “3000 horas de Sol”.

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Conforme explica a Câmara de Loulé em comunicado, Luís da Cruz e Tiago Grosso são artistas com um profundo conhecimento sobre o processo da fotografia, "têm uma consciência política e um pendor para mostrar o Algarve por detrás do cenário iluminado por glamourosos holofotes. Mostram os bastidores, a sombra de um lugar bipolar, operando a duas velocidades onde o frenesim do verão contrasta com a quietude do resto do ano".
 
Perante as imagens que constituem a mostra, "os autores oferecem a oportunidade de refletir sobre este território e como com ele nos relacionamos. Que Algarve sonhamos?", lê-se no documento.
 
Sobre os artistas:
 
Fotógrafo profissional desde 1990, Luís da Cruz formou-se em Fotografia na Universidade Koninklijke Academie Van Beeldende Kunsten (Haia, Holanda) e é Mestre em Belas Artes pela Universidade AKV St. Joost (Breda, Holanda). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2002-03. Leciona fotografia na Escola Secundária Drª Laura Ayres.
 
Fotógrafo de tendência documental que tem desenvolvido um trabalho que explora, de forma subjetiva e crítica, os espaços, os usos e comportamentos da vida tanto urbana como rural, indo ao encontro de uma visão que privilegia a sensibilidade antropológica. Ultimamente tem desenvolvido um trabalho com mais interesse na paisagem humanizada. 
 
Tiago Grosso é licenciado em Turismo - Ramo Marketing, pela UALG. A relação com a Fotografia aparece por volta de 2006, através do surf e da necessidade em captar o estilo de vida associado ao desporto e à procura de ondas na costa algarvia, o que culminou com o lançamento de uma revista de surf dedicada ao Algarve, para a qual, além de editor, também fotografava. Após a extinção deste projeto, em 2008, resolveu dedicar-se à fotografia documental, o que lhe permitia continuar a deambular pela costa algarvia e a tentar compreender as idiossincrasias de uma região caracterizada pelo desenvolvimento turístico de massas, fenómeno que tem sido o objeto de estudo no seu trabalho autoral.
 
A exposição tem curadoria de Miguel Cheta e pode ser visitada no seguinte horário: de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h30, e ao sábado, das 9h30 às 16h00. A inauguração está marcada para as 18h00 do dia 8 de abril, sexta-feira. A entrada é livre.