A zona sul do país está esta segunda-feira sob efeito da depressão "Daniel", classificação atribuída pela AEMET (Agência Estatal de Meteorología de Espanha), informou o IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Segundo mesma fonte, a depressão que chegou este domingo, está associada a uma ondulação da superfície frontal fria que atravessa o território com vento sul, soprando temporariamente forte (até 40 km/h) na região sul, com rajadas até 80 km/h, tornando-se gradualmente de noroeste, com rajadas até 60 km/h no litoral oeste a partir da tarde.
Nas terras altas o vento será moderado a forte (até 50 km/h) com rajadas até 100 km/h. A chuva será por vezes forte e deverá haver queda de neve acima dos 1000 metros, a partir da tarde. Poderá também ocorrer trovoada nas regiões centro e sul.
Na costa ocidental as ondas serão de noroeste com 5 a 6 metros a norte do Cabo Raso, sendo até 5 metros a sul deste cabo.
A previsão meteorológica é válida até às 06h00 desta terça-feira, dia 17 de dezembro.
Recorde-se que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu este fim de semana um comunicado, onde faz referência a algumas medidas preventivas de forma a minimizar os impactos adversos do mau tempo, como garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas, adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte e na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais.
Nas mesmas recomendações é desaconselhada a prática de atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, e evitar o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima.
