Sociedade

ALGARVE:Jornadas de Turismo e Segurança defendem reforço de efetivos de três para nove meses

As Jornadas de Turismo e Segurança receberam cerca de 200 participantes em Albufeira, entre empresários, gestores hoteleiros e turísticos e forças de segurança, naquele que foi segundo a Aheta - Associação dos Hoteleiros do Algarve, "o maior evento sobre esta temática jamais realizado no Algarve".

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O sucesso da iniciativa deveu-se também ao contributo prestado pelos comandantes e diretores das várias forças policiais e serviços de segurança regionais (GNR, PSP, PJ, ASAE, SEF e Polícia Marítima), para além das intervenções do Director Geral Nacional do SIS, Neiva da Cruz, e os acervos do Tenente General Tomé Pinto, ex comandante geral da GNR, Figueiredo Lopes, ex Ministro da Administração Interna, Inspetor Geral da PSP, Superintendente Luís Carrilho, e o ex Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária, José Brás.
 
Entre as conclusões, destacam-se a necessidade de dotar o Algarve de um efetivo que permita criar condições de segurança estáveis e duradouras ao longo de todo o ano, face à dependência económica da região da atividade turística.
 
Neste contexto, e atendendo à complexidade das novas formas de criminalidade, considerou-se fundamental apostar cada vez mais numa estratégia de investigação e prevenção, articulada com as diferentes forças policiais e serviços de segurança, bem como com a indústria hoteleira e turística.
 
Segundo reflete a Aheta, no balanço das Jornadas, "a segurança, tem um valor inegável e deve ser entendida como um ativo fundamental para a melhoria dos níveis de confiança no Algarve, sendo um fator determinante para o sucesso do seu desenvolvimento turístico".
 
As Jornadas concluíram ainda que uma política de segurança eficaz passa por uma maior aposta na fixação na região do número de efetivos adequados às reais necessidades turísticas, impostas pelo aumento da procura, designadamente no que se refere ao prolongamento da época de três para 9 meses por ano.
 
Os participantes defenderam também a implementação de ações de formação contínua, assim como outras medidas destinadas à dignificação dos profissionais das forças e serviços de segurança, incluindo a modernização de equipamentos e tecnologias, viaturas e estruturas de suporte operacionais, especialmente ao nível de instalações de atendimento ao público e condições de trabalho e de estada.
 
De acordo com a Aheta, foi também defendida a continuação de um estudo "criterioso e inteligente" sobre a matéria - segurança - pelo que outra das conclusões deste evento é que este tipo de encontros deverão realizar-se, anualmente, enquanto fórum privilegiado de discussão, tendo em vista "a consolidação desta valência competitiva que fazem do Algarve não só um destino turístico seguro, mas também um lugar apelativo para se viver".
 
Algarve Primeiro