Os prejuízos do mau tempo e da forte ondulação dos últimos dias ainda estão a ser contabilizados pela maioria das autarquias mas já ultrapassam alguns milhões de euros em todo o país, cerca de 570 mil euros dos quais no Algarve.
O Ministério da Economia informou hoje que está assegurada a “agilização das linhas de apoio financeiro disponíveis” para os concessionários de apoios de praia responderem aos prejuízos do mau tempo, sem necessidade de criar novos apoios.
O Algarve tem sido poupado, nas últimas semanas, à devastação causada pelo mau tempo, mas a tempestade «Hércules», no início de janeiro, provocou alguns milhares de euros de prejuízos nas zonas costeiras.
Em Vila do Bispo a fatura foi de 300 mil euros, no concelho de Lagoa os valores aproximam-se dos 200 mil euros e, em Portimão, os estragos rondam os 60 mil euros. Um pavilhão desportivo da Câmara de Portimão ficou danificado e os prejuízos chegam aos 10 mil euros.
No Alentejo, além de cerca de 200 quedas de árvores, algumas pequenas inundações e danos em estruturas, o mau tempo das últimas semanas provocou prejuízos na agricultura, sobretudo na zona de Odemira.
Em explorações agrícolas, os prejuízos podem ultrapassar os dois milhões de euros, disse à agência Lusa o presidente da Associação de Horticultores do Sudoeste Alentejano (AHSA), Paul Dolleman.
Já no distrito de Beja, o mau tempo “não provocou propriamente prejuízos”, apenas a queda de “algumas” oliveiras jovens e dificuldades na preparação das culturas de primavera/verão.