Os SUB de Vila Real de Stº António, Loulé e Albufeira continuam “terra de ninguém”, refere o SEP - Sindicato dos Enfermeiros Português.
O SEP adianta em comunicado que nem a ARS Algarve nem o Centro Hospitalar do Algarve querem
assumir as responsabilidades, num impasse que tem provocado consequências graves na gestão dos recursos humanos e materiais, com implicações no socorro da população.
A situação mais grave acontece em Loulé, e a dificuldade em fazer as escalas dos enfermeiros tem vindo a agravar-se de mês para mês.
Caso não seja possível garantir 3 enfermeiros por turno, duas situações podem acontecer, alerta o Sindicato, a inoperacionalidade da ambulância SIV - (Loulé) ou, a permanência de apenas 1 enfermeiro, abaixo do limite legal (pelo menos 2 em permanência).
Os Mapas de Pessoal dos SUB prevêem 16 enfermeiros cada, mas nenhum dos casos tem esse número, sendo que em Loulé em 2009 trabalhavam 14 e agora estão apenas 9 ao serviço.
O SEP, frisa que os enfermeiros estão "esgotados", já que trabalham 14/15 dias seguidos, fazendo muitas vezes, 16 horas/dia, realizando cerca de 900 horas extra por mês (o que equivale a 6 enfermeiros).
Existem, dias em que só está 1 médico quer em Loulé, quer em Albufeira e no dia 1 e 2 de Maio não houve médico em Loulé. Quanto a assistentes operacionais são apenas 3 quer em Loulé, quer em Albufeira e 4 em VRSA para fazer turnos de 24/24h, adianta o Sindicato.
O SEP vai reunir dia 6 com o Ministro da Saúde e no dia 8 com a ARS, onde espera que seja encontrada uma solução definitiva para este problema que se arrasta há mais de um ano., irá ainda pedir uma reunião à Região de Turismo do Algarve já que pondera denunciar esta situação internacionalmente.