As próximas eleições para o Parlamento Europeu (26 maio), levou a que a Associação Algfuturo - União pelo Futuro do Algarve, promovesse um debate que teve lugar no passado sábado, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Faro.
Foram convidados oito candidatos das listas dos diferentes partidos que concorrem às eleições, pelo (PS) Margarida Marques – Licenciada em Matemática, deputada à Assembleia da República, ex-Secretária de Estado Assuntos Europeus, (PSD) Maria Graça Carvalho – Engenheira, Prof.Catedrática, ex-Ministra da Ciência e Eurodeputada, (CDS) Pedro Mota Soares - Advogado, deputado à Assembleia da República, ex-Ministro da Solidariedade, (BE) Alexandre Abreu - Professor Universitário e Investigador, (PCP) Rui Ribeiro, Licenciado em Gestão Hoteleira e autarca, (Aliança) Nuno Ferreira – Professor Universitário e Vice-Presidente do Partido, (PDR) António Marinho e Pinto - Advogado e ex-Presidente da Ordem, Eurodeputado e (NÓS Cidadãos) Paulo Morais - Professor Universitário e ex-candidado a Presidente da República.
O Presidente da Algfuturo, José Vitorino, fez a intervenção inicial, o Professor António Covas foi o moderador e ao professor Luís Coelho, vice-presidente da Algfuturo, coube a síntese das conclusões.
Segundo destaca nota da Algfuturo, nesta iniciativa ficaram patentes "as enormes potencialidades e riquezas do Algarve, mas também as fragilidades e desequilíbrios, com a firme determinação da região não se acomodar nem resignar face a adiamentos em aspetos que são de sustentabilidade e, mesmo, de sobrevivência face a riscos de colapsos que têm de ser evitados a todo o custo, prevenindo".
Para isso, a mesma organização realça o Quadro de Referência 20/30 como de "importância imperativa", entre apoios da UE e verbas do Orçamento de Estado, "garantindo mais riqueza, mais coesão social, mais competitividade ou significativa atenuação da sazonalidade".
No mesmo documento enviado hoje à imprensa, são assinaladas as ideias base dos candidatos que participaram no debate, com Margarida Marques do PS a defender "um novo contrato social para a Europa que se traduza numa agenda de crescimento e emprego e numa agenda de inovação e sustentabilidade", tendo detalhado algumas medidas tomadas pelo Governo perante os impactos negativos, existentes e potenciais, do Brexit.
Maria Graça Carvalho do PSD, chamou a atenção especial ao eleitorado jovem e ao 1º emprego mas, também, às alterações climáticas, à investigação e desenvolvimento e à segurança.
Rui Ribeiro da CDU, preconizou que "os povos querem e precisam de outra Europa, uma outra Europa é possível fora da zona euro, pela soberania e autonomia das politicas nacionais.Pela regionalização, contra a descentralização de competências".
António Marinho e Pinto do PDR, assumiu que a "União Europeia trouxe bem estar, mas há absoluta necessidade de a refundar e aproximar os povos das instituições, através de um reforço efetivo da cidadania", apelando à regionalização política".
Alexandre Abreu do BE, apresentou uma proposta "que defende a democracia, contra as derivas ultraliberais e autoritárias e por uma Europa dos povos que decidam o seu destino".
Bruno Ferreira Costa do Aliança, realçou um conjunto de medidas "para afirmar Portugal, por numa nova atitude em Bruxelas e pela coesão social como princípio transversal a todas as politicas".
Paulo Morais do Nós Cidadãos, apontou para "o reforço da cidadania europeia, a transparência o debate cívico e o combate contra a corrupção, pelo reforço das bases democráticas da União".
