Economia

AlgFuturo quer andaluzes a circular na Via do Infante a “custo zero”

Como é do domínio público, a abolição de portagens na Via do Infante foi novamente ao Parlamento na semana passada e, mais uma vez, foi chumbada.

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A Associação AlgFuturo já reagiu a esta situação e lançou uma nota de imprensa para que se saiba a sua posição acerca do assunto.
 
A AlgFuturo defende que, “os andaluzes devem ter um tratamento diferenciado”, uma vez que, as portagens na A22 são “um garrote provocado aos 8,5 milhões de andaluzes (sobretudo no Algarve Central e Barlavento), e cuja presença é indispensável à nossa economia e emprego”.
 
A mesma associação faz saber que, “a situação do Algarve vai-se agravando com os efeitos negativos do Brexit” (mais a recuperação dos mercado mediterrânicos), pelo que, “estamos a ser empurrados para uma situação sufocante, pelo que algo de significativo tem que ser feito”.
 
Para a AlgFuturo, “está em causa a necessidade de consumidores para a capacidade instalada em alojamento, restauração, comércio, serviços e produtos da pesca/mar, ou agricultura que existe na região”.
 
No caso das portagens, “ao contrário do praticado”, o princípio da boa gestão e da justiça é " tratar de forma diferente, o que é diferente". A AlgFuturo reclama a carência de estudos e sublinha essa importância de tratar de forma diferenciada o que é diferente “à semelhança do que se faz noutros países”.
 
Assim, “até à extinção total das portagens na Via do Infante, além de outras medidas, de imediato tem que ser dado um primeiro passo, com entrada e circulação com custo zero dos andaluzes no Algarve e entrada dos algarvios em Andaluzia”, sustenta a AlgFuturo que, nesta análise, defende ainda há ainda duas variáveis a ter em conta: 
 
a)Em Andaluzia, grandes cidades estão mais perto do que o Porto, e Huelva e Sevilha mais perto que Lisboa. Os portugueses são muito bem vindos, mas estes milhões de consumidores têm que ser atraídos e não afastados, num país em que nas vias rápidas não se pagam portagens e nas autoestradas está em marcha a mesma prática.
 
b) De ter em conta ainda os milhões pagos às Low Cost e com promoção feita noutros países (insuficiente, apesar de tudo), para se concluir que um certo desprezo pela Andaluzia, aqui tão perto, não pode continuar.