Sociedade

Almargem e Câmara de Loulé promovem ações de sensibilização sobre plantas invasoras

A Associação Almargem, em parceria com a Câmara Municipal de Loulé, dinamiza, nos próximos dias 23 e 24 de junho, duas ações online sobre a temática das plantas invasoras.

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Segundo a autarquia, trata-se de uma iniciativa integrada no projeto “Loulé – Cadoiço e Megalapiás” que a Almargem se encontra a desenvolver com o objetivo de promover a valorização e divulgação de duas áreas "de grande interesse ambiental, geológico, cultural e social do concelho de Loulé": a Ribeira do Cadoiço e os Megalapiás do Barrocal.
 
Reconhecendo a presença de uma elevada densidade de plantas exóticas, com potencial invasor, que poderá ter impactos negativos nos territórios, e não apenas do ponto de vista ambiental, pretende-se desenvolver estas ações como forma de  informar e sensibilizar para a problemática "já que toda a população poderá ter um papel ativo na prevenção e resolução do mesmo", enfatiza a Câmara de Loulé em comunicado.
 
A primeira ação online – ação de formação teórica - acontece dia 23, das 14h30 às 17h30, destinada a técnicos de administração pública regional e local. Nesta sessão será feita uma introdução à problemática das invasões biológicas e descritas as principais etapas de gestão e controlo das espécies de plantas invasoras mais comuns da região. Já no dia 24, das 21h00 às 22h30, o público em geral poderá participar numa ação de sensibilização onde será feita uma breve introdução às plantas invasoras, o que são e como as controlar, e serão promovidas as boas práticas de gestão e controlo das mesmas. 
 
Ambas as sessões são gratuitas mas com inscrição obrigatória e serão conduzidas por Elizabete Marchante, investigadora na área das invasões biológicas no Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, e Hélia Marchante, professora na Escola Superior Agrária de Coimbra e investigadora no Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. Ambas dedicam-se à divulgação deste tema e dão apoio em projetos de gestão/controlo de plantas invasoras.
 
Conforme explica o Município, as plantas invasoras são plantas não nativas que se desenvolvem muito rapidamente e escapam ao controlo do Homem, invadindo sistemas naturais, seminaturais ou antropizados e causando prejuízos ambientais e económicos elevados. Ao tornarem-se espécies dominantes, reduzem a biodiversidade, uma vez que fazem uso dos recursos necessários à sobrevivência das espécies indígenas, afetando o equilíbrio ecológico, aumentando o risco de propagação de incêndios, acelerando a degradação dos solos, e prejudicando a saúde pública, favorecendo a propagação de pragas e doenças.
 
Redação