O Algarve tem, pela primeira vez, uma rede constituída pelos 16 municípios, a Direção Regional de Cultura e demais agentes culturais da região para concretizar um projeto conjunto na área da cultura.
Um aspeto inovador do projeto desta “Programação Cultural em Rede” que resulta de uma candidatura que a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve submeteu, no final de setembro, no âmbito do Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020) e que foi agora aprovada, anunciou a entidade em comunicado.
Segundo adianta, a programação a ser promovida em parceria com os 16 municípios da região e a Direção Regional da Cultura, abrange um conjunto de iniciativas e eventos culturais em todos os concelhos algarvios, «contribuindo desta forma para apoiar os artistas locais de cada município, realizando também itinerâncias entre concelhos». Tem ainda como objetivo, a valorização do território, nomeadamente com a promoção de eventos ao ar livre, «o que, por um lado, permite adaptar os eventos às condicionantes da realidade pandémica e, por outro, programar a atividade cultural nos monumentos, em locais históricos e mesmo em locais não convencionais».
Com este projeto, a AMAL acrescenta que pretende igualmente, dinamizar o turismo cultural e captar novos públicos e visitantes para a região, como contributo para a atividade turística e combate à sazonalidade.
Dada à pandemia, a atividade cultural na região baixou «drasticamente», e esta candidatura procura à escala intermunicipal, apoiar a dinâmica cultural, num investimento que ronda os 842 mil euros.
Para a AMAL, esta candidatura é também de extraordinária importância, no contexto de uma região que se posiciona para ser capital europeia da cultura em 2027: “Faro – Capital Europeia da Cultura 2027”.
Brevemente serão conhecidos o nome do projeto, a imagem e a programação, que conta com iniciativas em múltiplas áreas artísticas (música, teatro, dança, artes de rua, artes plásticas ou artes visuais) e que irá decorrer durante o ano de 2021.