Sociedade

Amianto:16 escolas da região com intervenções urgentes

O Ministério da Educação e Ciência concluiu os procedimentos de remoção de placas de fibrocimento em mau estado de conservação em cerca de 300 estabelecimentos de ensino dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

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O balanço final do Programa de Remoção Faseada das Coberturas de Fibrocimento foi feito hoje pelo Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, em conferência de imprensa na Escola Básica José Carlos da Maia, Agrupamento de Escolas Prof. Paula Nogueira, em Olhão.
 
O Governante referiu «que foram intervencionadas 300 escolas a nível nacional que careciam de intervenção urgente, 16 delas na região do Algarve, em que a média de investimento para cada escola rondou 30 mil euros».
 
Durante estes trabalhos foram removidas, em 2013 e 2014, placas deterioradas, designadamente em telheiros, passadiços e pavilhões gimnodesportivos, ou outros equipamentos sempre que tal se justificou. 
 
Os procedimentos ocorreram durante interrupções letivas ou aos fins de semanas de forma a não comprometer as aulas e a não expor as comunidades escolares a riscos desnecessários. De salientar que a remoção foi parcial ou total consoante o estado de degradação das placas.
 
Na conferência de imprensa, o Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar apresentou os resultados de um estudo sobre a qualidade do ar em 20 escolas da rede pública, representativas do universo nacional, que tinha como objetivo aferir o eventual impacto na qualidade do ar de partículas em suspensão. 
 
Foram recolhidas 520 amostras no total, correspondendo a 26 amostras por escola, entre as quais em pavilhões, bibliotecas, salas de aula, salas de professores, refeitórios, secretarias e zonas de circulação. 
 
O estudo concluiu que todos os locais estão aptos para a ocupação humana, o responsável salientou mesmo que o «cumprimento das regras, é idêntico à realidade de outros países exigentes como a Alemanha, Suiça ou Luxemburgo».
 
Em 2015, «o Ministério da Educação e Ciência, através dos seus Serviços, continuará a monitorizar todas as situações e a intervir no caso de necessidade premente e sempre que sejam identificados materiais deteriorados ou em mau estado de conservação ou sempre que os estudos sobre a qualidade do ar demonstrem essa necessidade», assegurou o Secretário de Estado aos jornalistas. 
 
A deslocação do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, ao Algarve prossegue amanhã, terça-feira, com uma visita à Escola Básica de Castro Marim e com a assinatura de um Acordo de Colaboração para uma intervenção no Pavilhão da Escola D. Afonso III, no Município de Faro.
 
Escolas do região que foram intervencionadas:
 
Castro Marim:Escola de Castro Marim
Faro:Escola D. Afonso III, Escola Dr. Joaquim Rocha Peixoto Magalhães, Escola José Neves Júnior
Lagoa:Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira
Loulé:Escola Dr. António de Sousa Agostinho (Almancil), Escola Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva (Boliqueime), Escola D. Dinis (Quarteira), Escola São Pedro do Mar (Quarteira), Escola Professor Sebastião José Pires Teixeira (Salir)
Olhão:Escola Dr. João Lúcio (Fuseta), Escola José Carlos da Maia (Olhão)
Silves:Escola Dr. Garcia Domingues
Vila do Bispo:Escola de São Vicente
Vila Real de Stº António:Escola de Monte Gordo (Vila Real de Stº António)