Sociedade

Ampliação do heliporto de Loulé reforça resposta regional ao nível da proteção civil e socorro

Fotos - CM Loulé
Fotos - CM Loulé  
Rui Rocha, secretário de Estado da Proteção Civil, esteve em Loulé esta segunda-feira, para inaugurar a empreitada de ampliação do heliporto municipal, num investimento da autarquia que irá fortalecer a resposta regional ao nível da proteção civil e socorro.

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Segundo nota do Município, com esta ampliação, Loulé reforça a sua posição como “polo estratégico no dispositivo de meios aéreos no Sul do País”, uma vez que o equipamento serve não apenas o concelho, como toda a região do Algarve e até o Baixo Alentejo.

“Nestes centros de meios aéreos, quer os que são mais direcionados para os incêndios rurais, quer os que, como este, também conjugam a emergência médica, ter a prontidão máxima é essencial! No socorro, na emergência, um minuto pode, muitas vezes, fazer a diferença entre a vida e a morte”, sublinhou o responsável governamental, realçando a importância do investimento.

A autarquia explica que esta ampliação permitiu o aumento da capacidade operacional para 5 helicópteros em permanência (mais 2 do que até aqui), a criação de um novo hangar com capacidade para helicópteros pesados, o reforço de parqueamento, abastecimento de combustível e manutenção das aeronaves, e o alargamento das áreas de alojamento e apoio técnico às tripulações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e eventualmente outras que no futuro possam operar a partir deste heliporto.

Com estas melhorias, a Base de Loulé passa a dispor de condições "únicas" a nível regional, aptas a acolher operações aéreas de combate a incêndios rurais, transporte, emergência médica, missões de proteção e socorro e busca e salvamento. Esta última valência, suspensa no ano de 2018, permitirá voltar a reduzir "drasticamente" o tempo de resposta a situações de emergências na orla costeira e no interior, atualmente dependentes de meios da Força Aérea sediados a vários quilómetros de distância.

Esta ampliação foi financiada no âmbito do projeto “CILIFO – Centro Ibérico para a Investigação e Luta Contra Incêndios Florestais”, onde também se enquadram os Centros de Meios Aéreos de Monchique e de Cachopo/Tavira, reforçando a cooperação entre as regiões do Alentejo, Algarve e Andaluzia. O investimento desta ampliação/remodelação ultrapassou os 3 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Loulé sublinha que financiou a obra, "complementando a ação do Estado central, à semelhança do que tem acontecido com outros investimentos de âmbito regional realizados nos últimos anos", evidenciando a sede do INEM/CODU, edifício do SIS, Comando Regional de Emergência e Proteção Civil ou Base de Apoio Logístico em Quarteira. “Este é o corolário de um programa político que tem sido prosseguido, ao longo de muitos anos, de uma forma sistemática. Somos um concelho que tem uma localização geográfica central, estratégica, daqui podem ser projetados meios para qualquer zona do Algarve ou até do Baixo Alentejo com economia de tempo, o que é muito importante dada a natureza das funções aqui praticadas”, frisou o autarca Vítor Aleixo.

A poucos dias de deixar o cargo, o edil afirmou que irão avançar dois “investimentos estratégicos” que irão robustecer a Cidadela de Segurança e Proteção Civil de Loulé, nomeadamente as instalações regionais da Guarda Nacional Republicana e o Centro de Formação Regional de Emergência e Proteção Civil/Escola de Bombeiros.