Economia

Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses coloca Lagoa em segundo lugar a nível nacional

Lagoa surge em segundo lugar a nível Nacional no ranking geral de municípios com melhor eficiência financeira sendo o melhor do Algarve, conservando um lugar de destaque no distrito de Faro ao conseguir a pontuação de topo no ranking global dos municípios por distritos, destaca a autarquia em nota enviada à comunicação social.

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Lagoa é assim o terceiro município do país a revelar maior independência financeira (o 2.º no Algarve) e ocupa, sozinho, a nível regional, o 9.º lugar entre os 20 municípios com menor índice de dívida total. 
 
Resultado divulgados na 14.ª edição do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2017, que foi apresentado no passado dia 2 de outubro, no Auditório António Domingues de Azevedo, em Lisboa.
 
O documento, dividido em seis capítulos, avalia a saúde financeira da totalidade das autarquias portuguesas (num total de 308 municípios e 163 das 168 empresas municipais) e mostra que, “em 2017, ano de eleições, tiveram uma melhoria assinalável”, tendo “a dívida total” diminuído “426 milhões de euros em relação à dívida de 2016.”
 
O Anuário dos Municípios, publicado desde 2005 e coordenado pelo professor universitário João Carvalho, em parceria com Maria José Fernandes e Pedro Camões, distingue ainda Lagoa como o município algarvio com o menor volume de juros e outros encargos financeiros pago em 2017 e o 4º da região com maior equilíbrio orçamental.
 
Nos 20 municípios com menor peso do passivo exigível consolidado nos rendimentos próprios o concelho aparece uma vez mais em 3º lugar a nível nacional e como o melhor do Algarve, alcançando ainda a terceira posição, entre os concelhos de média dimensão, com o melhor índice de dívida total; o melhor do Algarve, tendo, ao longo dos anos, vindo a melhorar e a consolidar a sua posição neste ranking, acrescenta a edilidade.
 
O Anuário dos Municípios conta com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados, em estreita colaboração com o Tribunal de Contas, o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e o Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho. A apresentação do anuário contou com a intervenção de Paula Franco, Bastonária da OCC; João Carvalho, Coordenador do Anuário; Ricardo Rio e Basílio Horta (presidentes das Câmaras Municipais de Braga e Sintra); Manuel Machado, Presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses e Carlos Miguel, Secretário de Estado das Autarquias Locais.