Apenas 34 municípios portugueses, num total de 308, viram a sua população aumentar entre 2011 e 2016.
Segundo o "Correio da Manhã" desta terça-feira, e de acordo com o estudo Retrato Territorial de Portugal, ontem divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística, há apenas 34 concelhos que registaram aumentos de entre 0,001 por cento (Lagoa) até 1,42% (Arruda dos Vinhos).
Destes municípios, houve 15, a maioria na Área Metropolitana de Lisboa, em que as taxas de crescimento natural e migratório foram simultaneamente positivos.
São concelhos cujo crescimento contrasta com o envelhecimento verificado, sobretudo no Interior Norte e Centro, entre 2011 e 2016.
Ainda segundo refere o "CM" para garantir a substituição das gerações é preciso nascerem 2,1 filhos por mulher em idade fértil, mas em Portugal o índice sintético de fecundidade é de apenas 1,3.
A Área Metropolitana de Lisboa, com uma taxa de 1,63, e o Algarve, com 1,56, têm os valores mais elevados, enquanto o Alto Tâmega e a Região Autónoma da Madeira ficam-se por 1,07.
A idade média das mães ao nascimento do primeiro filho também continua a aumentar, tendo-se situado em 2016 nos 30,3 anos.
A nível do Algarve só há três municípios que registam crescimento da população, Lagoa com 0,001, Portimão com 0,07, Albufeira regista novamente a taxa mais elevada 0,14.
Portugal continua a ser um dos países europeus com menos estrangeiros, mas, em algumas regiões do País, os nados-vivos de mães não portuguesas têm já alguma expressão. É o caso do Algave, onde 18,3 por cento dos nascimentos são de bebés cujas mães têm nacionalidade estrangeira, avança também o CM.