Este projeto, que a CCDR considera "estruturante", será promovido em regime de copromoção pelo Município de Portimão, Município de Lagoa e Património Cultural, I.P., com apoio financeiro do Programa Regional Algarve 2030.
A iniciativa conta com o apoio das áreas governativas da Coesão Territorial e da Cultura, nomeadamente através do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS), da Administração Portuária, da Universidade do Algarve e da CCDR Algarve.
O projeto MUSA visa a investigação, preservação e musealização dos achados submersos identificados no leito do rio Arade (entre Portimão e Lagoa), a criação de espaços museológicos físico e virtual, bem como a promoção de uma reserva subaquática visitável, que permitirá ao público conhecer no local parte do património arqueológico submerso.
Com um investimento superior a 3,4 milhões de euros, "será adotado um modelo de gestão sustentável e colaborativo, envolvendo fontes de financiamento diversificadas e parcerias estratégicas com entidades locais regionais e nacionais", acresenta o organismo.
As atividades a realizar são, entre outras: campanhas arqueológicas e laboratoriais, ações de restauro e conservação, uma exposição nas margens do Arade, reformulação do Núcleo de Arqueologia Subaquática existente em Portimão, núcleo museológico em Lagoa e diversas ações científicas de divulgação e partilha de conhecimento.
Para a CCDR, "este é um passo decisivo para colocar o património cultural subaquático do Algarve ao serviço da ciência, da educação, da cultura e do turismo, afirmando-se como um recurso estratégico de elevado impacto para o desenvolvimento regional sustentável".