Sociedade

Aprovado por unanimidade programa municipal "Faro Consigo"

A Câmara Municipal de Faro aprovou ontem, por unanimidade de todos os vereadores, a ratificação do programa municipal "Faro Consigo", um conjunto de 31 medidas para fazer face à crise desencadeada pelo surto pandémico Covid-19.

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O pacote que já tinha sido apresentado publicamente pelo presidente da autarquia, contém algumas das sugestões apresentadas por diversos parceiros, como vereadores e partidos políticos.
 
Com este pacote o Município diz estabelecer "uma primeira linha de medidas de atuação, de forma a poder responder, em tempo útil, às diversas solicitações das autoridades locais e nacionais, minimizando graves prejuízos económicos e sociais que a crise levantou nas famílias, empresas e movimento associativo". 
 
Segundo adianta a Câmara de Faro, estas medidas que "têm âmbitos temporais e de aplicação diferenciados", retratatm um conjunto de medidas de aplicação imediata no âmbito do combate ao surto; um outro será aplicado no estímulo à recuperação económica e um terceiro tem uma incidência social. 
 
Em comunicado a autarquia esclarece que as medidas do programa “Faro Consigo” serão avaliadas em permanência, tendo em vista o seu desenvolvimento e adequação à situação, podendo ser revistas, intensificadas ou revogadas a qualquer momento.
 
Para o presidente da Câmara esta ratificação é formal «pois o processo de criação das medidas foi muito dialogado e concertado com os vereadores” e “demonstra que todos os agentes políticos do concelho estão juntos e solidários quanto a estas opções que o Município acaba de fazer”. Para todos os que participaram neste processo, Rogério Bacalhau deixa “uma palavra de sentido reconhecimento pois souberam estar à altura da circunstância que atravessamos».
 
O Presidente alerta, contudo, que a crise sanitária não está ultrapassada: «para que isso aconteça é preciso que os nossos munícipes continuem a cumprir escrupulosamente com as regras impostas pelas Autoridades, designadamente o isolamento, a higienização e as regras de etiqueta respiratória. Ficar em casa é, nesta circunstância, o melhor serviço que podemos prestar a nós próprios, aos mais vulneráveis e a quem se sacrifica pela saúde e segurança da nossa comunidade».