Sociedade

ARS Algarve alarga programa de rastreio do cancro do cólon e reto aos concelhos de Faro e Olhão

A Administração Regional de Saúde do Algarve informou hoje que alargou este mês de julho o rastreio do cancro do cólon e reto aos concelhos de Faro e Olhão, no âmbito do programa de rastreios que arrancou no mês de setembro de 2017 na região.

PUB
 
Inicialmente este programa, que começou como projeto-piloto, abrangeu utentes da Unidade de Saúde Familiar (USF) Ria Formosa, em Faro, e da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) em São Brás de Alportel.
 
Até ao final de 2018, está previsto alargar este rastreio aos concelhos de Loulé e Albufeira.
 
Os utentes dos restantes concelhos serão, progressivamente, incluídos no rastreio no início de 2019, assegura nota da ARS.
 
Este rastreio, de base populacional, tem como público-alvo homens e mulheres dos 50 aos 75 anos, e tem como objetivo diminuir a morbilidade e mortalidade por cancro do cólon e reto, através da deteção e tratamento precoce das lesões encontradas, com melhoria da eficácia, eficiência da intervenção e da taxa de sobrevivência.
 
A convocatória, referenciação, gestão e monitorização do programa são efetuadas pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve e a leitura dos testes pelo Laboratório Regional de Saúde Publica do Algarve, Dra. Laura Ayres.
 
Todos os utentes cujo teste seja positivo são encaminhados para realizar a colonoscopia de follow up no Centro Hospitalar Universitário do Algarve até 30 dias após a emissão do resultado.
 
Entre setembro de 2017 e a primeira quinzena de julho foram realizados cerca de 3 mil testes no âmbito deste programa de rastreio.Destes, 95 (3,2%) foram positivos e encaminhados para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve para a realização de colonoscopia, cumprindo os prazos clínicos estipulados pelo programa.