Júlio Antão é natural de Albufeira e para além de pintura e da escultura, explora outras vertentes da arte, como cerâmica, fotografia, design de equipamentos, interiores e publicidade, regista nota da Câmara de Albufeira.
Com curadoria de António Costa Valente, esta mostra apresenta “uma proposta profundamente enraizada na identidade do Algarve”, diz o catálogo, o qual aponta um “ponto de partida: o camaleão”, o qual “é mais do que um símbolo da fauna algarvia: é metáfora viva da mutação, da adaptação e da transcendência. Através da fotografia, o artista oferece-nos uma abordagem plástica única, em que cada cor, cada forma em transição, é captada e amplificada para além do visível, transportando-nos para um espaço onde o real se funde com o onírico”, assina António Costa Valente.
Segundo o curador, há no artista “uma vocação para o múltiplo. O seu percurso é marcado por décadas de experimentação, exposições e intervenções públicas, sempre com a mesma premissa: não parar. Albufeira, aqui, é origem e destino, mas também ponto de fuga. É dela que parte este impulso para criar novos mundos, novas ‘albufeiras’ onde a arte pode ganhar asas e voar para territórios não cartografados.”
Júlio Antão foi membro fundador da Associação Internacional de Arte, PAS - Peace and Art Society, Portugal, tendo sido presidente da associação até fevereiro do ano passado. É Membro Honorário na iniciativa de artistas GAPi - Genuine Art Projects internacional, Países Baixos e Co-curador Executivo das exposições GAPi em Portugal e Espanha. É presidente Honorário no Art Committee of International Culture & Arts Federation e FIAG-Fantapia International Art Group, Coreia do Sul. No seu currículo tem mais de 120 exposições individuais e coletivas. Nos últimos anos expôs o seu trabalho em vários países como: Portugal, Espanha, Brasil, Bélgica, Países Baixos, Macedônia, Inglaterra, Irão, República da Coreia, Turquia, México, Peru, Cuba, Chile, Colômbia, Equador e Costa Rica. Obteve vários prémios na área da pintura, escultura e fotografia e o seu trabalho está representado em coleções públicas e privadas, nacionais e internacionais.
A mostra estará patente até 6 de setembro no horário 09h30-12h30 e 13h30-17h00, de segunda-feira a sábado, exceto domingos e feriados.