É hoje apreciada em plenário pelas 15h00, na Assembleia da República a petição entregue pela PALP contra a prospecção e exploração de petróleo e gás natural.
Vários grupos parlamentares propõem iniciativas legislativas relativas à situação.
Refira-se que a petição foi entregue pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) no dia 17 de novembro do ano passado com mais de 7000 assinaturas onde se expressa uma elevada preocupação com a exploração de hidrocarbonetos.
A Plataforma Algarve Livre de Petróleo, lembra que o Governo português concedeu, direitos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) em terra (incluindo os territórios da Reserva Natural Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo Antonio, do Parque Natural da Ria Formosa, do Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, e ainda os Sítios de Importância Comunitária Barrocal, Monchique, Cerro da Cabeça e Ria de Alvor) e no oceano ao largo de quase toda a costa algarvia.
Para a Plataforma trata-se "de uma decisão político-económica de enorme gravidade, em que os cidadãos do Algarve não foram nem informados, nem consultados neste processo, que afetará a vida de todos".
A PALP defende que numa altura em que por todo o mundo se procuram energias alternativas que venham substituir os combustíveis fósseis, os quais são responsáveis por uma parte significativa do aquecimento global e pela destruição de habitats ecologicamente sensíveis e economicamente fundamentais para a população humana, a intenção de procurar novos lugares de extração assenta num modelo energético ultrapassado e gravoso, seja em que zona do planeta for.
Algarve Primeiro
