Sociedade

Associação 3As pretende tornar a região "mais atrativa, competitiva e reconhecida"

Foto - 3As
Foto - 3As  
A 3As - Associação Amigos do Algarve foi criada para "tornar a região mais atrativa, competitiva e reconhecida" motivo que levou um grupo de empresários e personalidades ligadas ao Algarve a criar a associação.

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Numa nota publicada, lê-se que José Manuel Trigo, que foi diretor de turismo e promoção da Quinta do Lago e criador dos míticos espaços de diversão noturna, T-Clube e Trigonometria, é o presidente da direção. Michael Ferrada e Ricardo Caliço, ambos empresários ligados ao ramo imobiliário e Fernando Santos ex- jornalista (Rádio Renascença, TVI e SportTv) são os vice-presidentes.
 
Carlos de Deus Pereira, advogado e antigo futebolista internacional português é o presidente da mesa da assembleia geral. Anny Ferrarini, igualmente advogada é a vice-presidente e António Lima, advogado e superintendente da Polícia de Segurança Pública (PSP), o secretário da mesa.
 
O conselho fiscal é presidido por Pedro Matias, presidente do conselho de administração do Grupo ISQ. Paulo Bernardo, administrador de empresas ligadas à produção de energia e tecnologia é o vice-presidente, enquanto Miguel Lourenço, advogado fiscalista é o secretário.
 
José Manuel Trigo, considera que "o Algarve pode e deve ser muito mais desenvolvido e competitivo, basta que sejamos mais exigentes com tudo aquilo que são os resultados das políticas económicas e sociais para a região. É certo que o Algarve evoluiu muito nos últimos anos, mas há ainda muita desorganização ao nível das políticas de gestão do território que levam a que o Algarve não seja devidamente reconhecido internacionalmente como região de excelência e seja preterida em relação a outros destinos da Europa e do Mundo".
 
Ricardo Saldanha Caliço, revela que "a criação da associação surge da vontade de um grupo de pessoas que gosta do Algarve e defende que devemos ambicionar muito mais. Queremos uma região onde as empresas e as pessoas tenham um ambiente favorável à realização de negócios e à criação de riqueza. Cada vez mais podemos trabalhar no Algarve para o Algarve e até do Algarve para o Mundo".
 
Para Michael Ferrada é fundamental que "o poder central comece a dar ao Algarve a importância que a região tem do ponto de vista económico e a resolver de forma estruturada os seus problemas e necessidades na área da saúde, da educação, do ambiente e das infraestruturas, entre outros".
 
Segundo Fernando Santos, “esta associação pretende mobilizar os algarvios e os amigos do Algarve para causas estruturantes que têm como pano de fundo o desenvolvimento do território. É um movimento cívico apartidário e sem motivações políticas".
 
O nome "3A" teve a sua inspiração na classificação máxima que é normalmente atribuída pelas agências de notação de rating, que classificam os países de excelência com o famoso “Triple A”. Pedro Matias, presidente do conselho fiscal acrescenta que, "o que queremos é que o Algarve seja uma região 'Triple A' em todas as suas vertentes: económica, ambiental, social e cultural".
 
Carlos de Deus Pereira, líder da assembleia geral, define as linhas de orientação para o futuro imediato, "após a constituição da associação e a eleição dos órgãos sociais, vamos criar um conselho estratégico com pessoas de relevo que nos ajudem com ideias e propostas interessantes para o desenvolvimento do Algarve. Iremos também dar a conhecer institucionalmente a associação, reforçando que a nossa ação terá sempre um sentido crítico construtivo".
 
A Associação Amigos do Algarve, irá brevemente iniciar um ciclo de apresentações junto do Governo de Portugal, de deputados da Assembleia da República, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, da AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve), Universidade do Algarve, Águas do Algarve, entre outras entidades nacionais e regionais.
 
A associação conta com um site na internet (https://associacao3as.pt) e presença nas redes sociais, onde para além de se dar a conhecer, pretende captar mais “Amigos” do Algarve interessados no desenvolvimento da região.