O presidente da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial (APAI), Jorge Custódio, anunciou que vai ser lançada uma petição pública para que seja entregue na Assembleia da República cujo objectivo é defender o Museu da Cortiça e da Fábrica do Inglês, em Silves.
Refira-se que o edifício e todo o seu recheio, foram alvo de uma disputa num leilão público em que a Câmara de Silves ainda tentou adquirir o respectivo espólio, tendo sido vendido ao Grupo Nogueira por 36 mil euros, já os edifícios da Fábrica do Inglês foram adquiridos pela Caixa Geral de Depósitos por 2,2 milhões de euros.
Esta sexta-feira teve lugar uma reunião pública que decorreu em frente à antiga fábrica de cortiça, onde estiveram presentes cerca de 50 pessoas, unidas em travar o processo de dissolução daquele equipamento encerrado em 2010.
Na dita reunião estiveram presentes diretores de três museus algarvios - Loulé, Albufeira e Portimão -, o vice-presidente e a vereadora da Cultura da Câmara de Silves.