Sociedade

Atos de vandalismo em Olhão continuam a ser investigados

Na tentativa de apurar algo mais acerca dos atos de vandalismo cometidos na cidade de Olhão na passada sexta-feira, o Algarve Primeiro falou com Luciano Jesus, presidente da Junta de Freguesia de Olhão com vista a compreender como está a ser desenrolado o processo.

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Para Luciano Jesus, «até ao momento não temos mais do que suspeitas e um processo de investigação a decorrer, mas qualquer um de nós pode sempre refletir acerca do sucedido e lamentar o rasto de destruição que um grupo de indivíduos concretizou, sem se saber a razão, foram danificados um conjunto de edifícios públicos e realizados assaltos em dois estabelecimentos comerciais e ainda houve tempo para partir montras de lojas».
 
Perante a questão se considera que existe falta de policiamento na cidade, em especial no horário noturno, o edil adiantou que, «neste momento não existem muitos meios, faltam mais efetivos na esquadra, as horas extraordinárias são pagas tardiamente e nem sempre correspondem ao esforço, pelo que não se pode exigir muito mais de quem faz o que pode com os poucos recursos de que dispõe».
 
Até ao momento ainda não são conhecidos os valores dos prejuízos materiais, sabendo-se, no entanto que, «os danos causados provocaram bastante incómodo na qualidade de vida das pessoas, sobretudo de quem precisa do seu sustento e que se deparou com este prejuízo inesperado e sem fundamento».
 
Para Luciano Jesus, «não sabemos o que terá feito desencadear este tipo de comportamento de tamanha violência, pelo que, em meu entender, a única justificação ou explicação será algum abuso de álcool ou drogas. 
 
Claro que também se pode considerar que, numa altura de crise, em que tantas pessoas passam por graves dificuldades, este possa ser um pretexto para tamanha revolta, sabendo que, este tipo de comportamento não pode ser aceite em circunstância alguma».
 
A investigação continua a cargo das entidades competentes.