Dado o estado de degradação da Doca de Faro, o Presidente da Autarquia fez saber que enviou à Docapesca, entidade responsável pelo equipamento, um novo ofício a exigir, um conjunto de obras de remodelação e reparação no local, depois de se ter detetado mais um abatimento revelador dessa degradação.
Segundo comunicado da autarquia, após diversas tentativas para obter uma explicação acerca da extensão e do cronograma dos trabalhos na Doca, ainda não há, uma resposta concreta, para a resolução do problema.
No mesmo ofício, Rogério Bacalhau pede à Presidente da Docapesca, atenção especial a este caso, "de forma a que sejam tomadas medidas concretas, para solucionar os problemas já elencados em diversas missivas enviadas anteriormente".
A título de exemplo, o edil chama a atenção para o abatimento registado no passado dia 26, "que deixa transparecer ainda mais o estado de degradação a que a Doca de Recreio já chegou".
Além deste problema, e no mesmo ofício, pode ler-se que devido ao "leito assoreado e, em baixa-mar, o cheiro é nauseabundo, os mosaicos de impermeabilização estão a cair, originando infiltrações perigosas no subsolo, e a consequente instabilidade, já responsável por vários abatimentos nas ruas circundantes".
Na mesma missiva, o autarca lembra que em novembro de 2016 e em janeiro deste ano, foram alertados os serviços competentes sobre esta matéria, não "percebendo como é que ainda não foi feito um plano de intervenção no espaço, que salvaguarde toda aquela zona da cidade, representando um espetáculo degradante, para quem vive ou visita Faro, afetando diretamente 500 famílias, utentes da doca por razões profissionais ou recreativas".
Rogério Bacalhau, destaca no mesmo documento, que a Docapesca, passou a informação na comunicação social que em 2017 estavam previstos "trabalhos de manutenção na doca", o que até agora ainda não aconteceu.
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