Sociedade

Autarca de Loulé eleito presidente do Conselho Coordenador da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas

O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, foi eleito, na passada sexta-feira, 31 de março, presidente do Conselho Coordenador da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas, durante a sua primeira reunião, que decorreu em Guimarães.

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De acordo com a autarquia Vítor Aleixo apresentou as principais motivações do Município para liderar a Rede, descrevendo as iniciativas relacionadas com a promoção da Adaptação às Alterações Climáticas que a Câmara irá promover até ao final do ano, com destaque para a Conferência Internacional sobre Alterações Climáticas, a realizar a 7 de abril, e o encontro com jornalistas nacionais e internacionais sobre esta matéria, em junho.
 
Vítor Aleixo irá, assim, presidir a este Conselho Coordenador que é o órgão que constitui a estrutura executiva e tem como missão assegurar a representação externa da Rede e definir as melhores estratégias a prosseguir para a concretização da missão e dos objetivos. Este Conselho será ainda composto por dois vice-presidentes (Câmara Municipal de Tondela e Câmara Municipal do Barreiro).
 
A próxima reunião da Rede decorre na cidade de Loulé, em novembro, altura em que terá lugar também o primeiro Seminário Anual de Adaptação Local às Alterações Climáticas.
 
A Câmara de Loulé recorda que Vítor Aleixo tem sido um dos rostos mais visíveis desta causa, não só pelo papel na implementação de medidas concretas no Concelho, emanadas da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, "mas também pela promoção de todas as ideias inerentes a um projeto que será decisivo para sustentabilidade do Planeta, através da sua participação em diversos encontros nacionais e internacionais, como foi o caso da Cimeira “Climate Chance 2016”, que decorreu em outubro, em Nantes, França, durante a qual Vítor Aleixo apresentou a experiência do Município de Loulé".
 
Promover a troca de conhecimento e experiências entre municípios, instituições de ensino superior e do sistema científico e tecnológico, as empresas e o tecido associativo, fortalecendo as práticas em curso e o desenvolvimento de soluções inovadoras, alargando as experiências de adaptação local a mais municípios é um dos objetivos deste Rede. 
 
Por outro lado, pretende-se promover as relações de cooperação internacional com outras redes e estruturas, contribuir para a adoção de políticas, programas e medidas facilitadoras da adaptação ao nível local e na criação de instrumentos de financiamento que apoiem a implementação de Estratégias Municipais.
 
É ainda objetivo contribuir para a criação e implementação, por parte da administração central e regional, de políticas, programas e medidas que promovam a adaptação (em articulação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses) e, por outro lado, contribuir para a disseminação de boas práticas de adaptação local e a sensibilização das comunidades locais para as questões de adaptação.
 
Nesse sentido, foi assinada uma Carta de Compromisso onde os signatários se comprometem a promover o aumento da capacidade dos seus municípios em incorporar a adaptação às alterações climáticas nas políticas, nos instrumentos de planeamento e nas intervenções locais e contribuir ativamente para a concretização da missão e dos objetivos da rede.
 
Algarve Primeiro