Ambiente

Autarca de Olhão defende que gestão da Ria Formosa deve ficar a cargo de entidade intermunicipal

Foto - CM Olhão
Foto - CM Olhão  
O presidente do Município de Olhão, defendeu, na sexta feira, a criação de uma entidade intermunicipal, que integre os municípios abrangidos pela ria Formosa, e que “seja responsável pela requalificação ambiental e valorização da ria, pela gestão e execução de obras públicas, pela promoção da segurança e sustentabilidade hídrica e pela articulação com autarquias e entidades públicas, à semelhança do trabalho que tem vindo a ser feito na ria de Aveiro”.

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Numa publicação nas redes sociais, a autarquia olhanense diz que António Miguel Pina, acrescenteou que “a gestão da ria Formosa tem que passar, cada vez mais, pela sua proteção e valorização ambiental, e não apenas tendo como única preocupação a demolição das casas que ali existem há décadas”.

“No início deste ano, a sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro foi substituída pela RiaViva e Litoral da Região de Aveiro, que continuará com os investimentos na proteção costeira e lagunar”, concluiu.

As declarações do autarca foram proferidas aquando de uma visita da ministra do Ambiente e da Energia, Maria Graça Carvalho, à ilha da Fuseta, durante a qual a governante verificou o resultado da intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente, que permitiu que o areal fosse reposto, abrindo a praia aos banhistas neste verão. 

Está programada mais uma ação de reforço de maior dimensão, conjuntamente com a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, com repulsão de sedimentos a dragar na barra e canal da Fuseta.