Sociedade

Autarca de S. Brás de Alportel requere solução "urgente" para Centro de Medicina e Reabilitação do Sul

O futuro do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul continua a preocupar o autarca são-brasense que "exige uma solução célere em prol do bem-estar dos cidadãos"

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Segundo nota enviada pela autarquia de S. Brás de Alportel, a aprovação do concurso público internacional pelo Conselho de Ministros para definir um novo modelo de gestão para o Centro de Medicina e Reabilitação do Sul não se concretizou, "ao contrário do que foi prometido pela Administração Regional de Saúde do Algarve, no passado dia 10 de agosto, em reunião com o próprio presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro". 
 
O autarca recorda que a ARS Algarve assumiu, desde novembro de 2013, a gestão do Centro de Medicina e de Reabilitação do Sul "que tem vindo a enfrentar a constante saída de profissionais das mais diversas áreas bem como a perder capacidade de resposta face às necessidades da população da região e do país, funcionando o internamento apenas a 50% da sua capacidade e o ambulatório a 30%, entre muitos outros constrangimentos".
 
A fim de avaliar as condições de funcionamento desta unidade de saúde, o presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel solicitou uma reunião com a ARS Algarve, que teve lugar no dia 10 de agosto e na qual marcaram presença o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, Jorge Botelho, o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, o vogal da ARS, Nuno Ramos, e outros autarcas.
 
Perante as questões relacionadas com o modelo de gestão da unidade de saúde, Nuno Ramos garantiu "que até ao final do mês de agosto seria aprovado, em Conselho de Ministros, um concurso público internacional, com vista a atribuir a concessão do CMR Sul a uma entidade privada".
 
A Câmara Municipal confirma que, até à data, o concurso não avançou e o centro, continua a enfrentar os mesmos problemas e dificuldades, sem perspetivas ou garantias de uma solução viável num tempo próximo. 
  
“Continuamos preocupados com as atuais condições de funcionamento do Centro de Medicina e de Reabilitação do Sul, uma estrutura de extrema importância para o concelho, para a região e para o país. É fundamental continuar a assegurar a prestação destes cuidados de saúde diferenciados a quem deles precisa, e entendemos que já é tempo de o CMR Sul ser considerado uma prioridade para a administração central”, declarou Vítor Guerreiro, reforçando a urgência em resolver definitivamente esta situação.