“Este reconhecimento reflete o trabalho diário de uma equipa dedicada e o compromisso com a boa gestão dos recursos públicos”, apontou Ana Paula Martins, numa nota escrita enviada à agência Lusa.
De acordo com a autarca socialista, reconduzida no cargo nas eleições autárquicas de 12 de outubro, a gestão do município “não é realizada pensando no ‘ranking’, mas sim, na melhoria do bem-estar da comunidade”.
O trabalho é desenvolvido “com o foco constante em melhorar a qualidade de vida dos tavirenses”, realçou.
Para Ana Paula Martins, a subida de mais uma posição relativamente ao ‘ranking’ do ano passado, “constitui não só motivo de orgulho, mas também o reconhecimento e consolidação da imagem de Tavira, como uma autarquia financeiramente sustentável”.
A autarca garantiu que o executivo camarário continuará a trabalhar “com responsabilidade, transparência e proximidade, para que Tavira continue a ser uma referência de desenvolvimento e boa governação”.
O ‘ranking’ de desempenho em 2024, elaborado no Anuário Financeiro dos Municípios, foi apresentado na terça-feira no Porto, e avaliou 308 municípios com base em dez indicadores financeiros, incluindo liquidez, endividamento, execução orçamental e prazos de pagamento.
O estudo do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, tem o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas,
De acordo com o documento, apenas 86 municípios (13 de grande dimensão, 27 de média dimensão e 46 de pequena dimensão) alcançaram um nível considerado satisfatório de eficácia e eficiência financeira.
Os ‘rankings’ do Anuário Financeiro são elaborados com base numa pontuação que pode ir até 1.900 pontos, englobando 10 indicadores: índice de liquidez, razão entre o EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e rendimentos operacionais, peso do passivo exigível no ativo, passivo por habitante, taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício, prazo médio de pagamentos, grau de execução do salto efetivo, índice de dívida total 2021, índice de ‘superavit’ [excedente] e impostos diretos por habitante.
Nos municípios mais pequenos, a classificação é liderada por Óbidos (Leiria), com 1.606 pontos, seguido da Murtosa (Aveiro) com 1.583 pontos e Santa Cruz das Flores (Região Autónoma dos Açores), com 1.573 pontos.
Nos 100 municípios com melhor classificação, apenas estão representados 28% dos municípios de pequena dimensão.
Nos municípios de grande dimensão, a lista é liderada por Sintra (distrito de Lisboa), com 1.695 pontos, seguida da Maia (Porto), com 1.683 pontos e Amadora (Lisboa), com 1.554 pontos.
Nos de média dimensão, o 'ranking' é liderado por Abrantes (Santarém), com 1.554 pontos, seguido de Tavira (Faro), com 1.504 pontos, e de Castelo Branco, com 1.493 pontos.