Economia

Autarquia de Faro salda PAEL e encaixa 2,5 milhões

O Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), subscrito em Março de 2014, que permitiu à Autarquia de Faro, pagar dívidas antigas de curto prazo no montante de 16,7 milhões de euros, teve o seu fim no dia 1 de Março.

PUB
 
Isto porque o Tribunal de Contas concedeu o visto a uma operação bancária no valor de 13.679.000 milhões de euros, montante que serviu exclusivamente para liquidar integralmente o empréstimo contraído junto do estado central. 
 
Conforme informou hoje a autarquia, «trata-se de um financiamento contraído em condições muito mais vantajosas do que as firmadas no PAEL e que vai permitir um encaixe financeiro de aproximadamente 2,5 milhões de euros no horizonte temporal previsto para a amortização deste empréstimo, que é de 16 anos, mantendo-se as taxas nos atuais padrões».
 
O financiamento foi contraído com uma taxa indexada à Euribor a 12 meses acrescida de um spread de 1,325%, não devendo, em qualquer circunstância, o spread ser superior à taxa de juro, pelo que a autarquia recorda que as condições do PAEL estavam, em média nos 3%.
 
Nesta sequência o executivo de Rogério Bacalhau, destaca que a autarquia paga a 62 dias, «deixando bem para trás os tempos em que a câmara demorava cerca de 380 dias (ano 2010) para fazer face aos seus compromissos».
 
A queda da dívida total, de 71,7 milhões em 2010 para 37,1 no final de 2016, é outro dado significativo, «um caminho construído com os sacrifícios de todos, em particular dos munícipes, e que agora se encontra perto do fim», frisa nota da edilidade.
 
O passo seguinte será a saída do Plano de Reequilíbrio Financeiro aprovado em Novembro de 2010 para resgatar a autarquia, que não dispunha de meios próprios para sair da situação financeira em que se encontrava, pelo que «se não se verificar contratempo grave», o término da vigência do plano de reequilíbrio financeiro será solicitado pela autarquia ainda durante o primeiro semestre de 2017. Com ele, prevê-se a recuperação da total autonomia da Câmara, sete anos depois, conclui nota da edilidade enviada esta manhã.
 
Algarve Primeiro