A autarquia farense adjudicou hoje as empreitadas de requalificação da Mata do Liceu e da Alameda João de Deus.
Trata-se de um investimento global de cerca de 1,8 milhões de euros, que tem como objetivo requalificar e modernizar estes dois espaços «emblemáticos» da cidade.
Em comunicado, a autarquia adianta que a requalificação da Alameda João de Deus foi adjudicada pelo montante global de 736.430,60 euros. Com esta intervenção, pretende melhorar o pavimento e os percursos de circulação pedonal, rearborizar e replantar as espécies em mau estado ou perdidas, melhorar a iluminação, edificar novas casas de banho e áreas de serviço, ou a montagem de mobiliário urbano mais resistente e esteticamente apelativo. Para além de tudo isto, serão ainda recriados e reapetrechados o parque infantil e o parque geriátrico. Quanto ao atual ringue de patinagem, este terá a forma de plataforma multifuncional.
No que respeita à Mata do Liceu, a proposta aprovada no valor 1.049.140,87 euros, pretende respeitar o desenho existente «potenciando a sua diversificação funcional para todas as idades». Compreende a recuperação e plantação de novas árvores e arbustos, a introdução de novos “espaços-âncora”, como a área de Street Workout e o arborismo e a recriação de espaços já existentes, como o parque geriátrico, o parque infantil e o anfiteatro. Para além disto, é objetivo dos trabalhos hierarquizar percursos pedonais, através da criação de um circuito principal «amplo, confortável e de grande amplitude visual» e de um secundário, semelhante a uma pista de “corta-mato”, destinado à prática de exercício físico.
Para o Presidente Rogério Bacalhau, “este era um velho anseio da nossa população, sempre adiado por razões financeiras, e que ficamos muito felizes por poder satisfazer agora.”
O prazo para execução de ambas as empreitadas é de 270 dias após a consignação. No entanto, o Município explica que a consignação dos trabalhos para requalificação da Mata do Liceu fica condicionada à obtenção do visto do Tribunal de Contas, tendo em conta que os contratos com valor superior a 950.000 euros estão sujeitos à fiscalização prévia daquele órgão.
