Sociedade

Autarquias travam obras que previam "cortar" EN125 até 15 de julho

As obras que previam a partir de hoje cortar o troço na EN 125 entre Maritenda - Boliqueime no concelho de Loulé e os semáforos das Fontainhas em Ferreiras no concelho de Albufeira, foram adiadas para depois do verão.

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O prazo para a conclusão das obras terminava a 15 de julho, e previa a reconstrução de duas passagens superiores sobre a linha férrea, desviando o trânsito para as estradas municipais. 
 
Fonte da Infrastruturas de Portugal, avançou ao Algarve Primeiro, ao início da tarde, que as autarquias de Loulé e Albufeira, opuseram-se à ideia de desviar o trânsito, para as vias municipais, no decorrer da obra. 
 
A mesma fonte, referiu que só com a concordância das entidades envolvidas, é que a empreitada avançará.
 
Refira-se que já esta manhã a AHETA exigia que o Governo, em nome do interesse público, pusesse "ordem na requalificação da EN 125, mandando parar as obras e suspendendo as portagens na Via do Infante".
 
Aquela Associação, disse mesmo que "os empresários hoteleiros e turísticos e os algarvios em geral recusam ser tratados como cidadãos de segunda".
 
Para a AHETA a obra prevista na Maritenda/Fontainhas trata-se de uma situação "não só insustentável, como intolerável e completamente inaceitável", já que quando tudo fazia crer que as obras iriam parar durante a época turística, ou seja, até meados de Outubro, após vários meses com obras a decorrer nos períodos de maior tráfego, estava previsto agora o encerramento total do troço Maritenda/Fontainhas durante dois meses e meio.
 
A AHETA classificou as obras na EN125, "necessárias e urgentes, mas manifestamente insuficientes, não estando previstas as circulares de Olhão, Odiáxere, Lagoa, Alcantarilha, Boliqueime e Luz de Tavira, nem a qualificação entre Olhão e Vila Real de Stº. António, havendo troços que se encontram num estado verdadeiramente deplorável".