Foi neste contexto, que Adriana Marques Silva, cabeça de lista do Livre à Câmara Municipal de Faro, interveio para apresentar os pilares da sua candidatura.
Para a candidata: “O Algarve não pode ser apenas o recreio do país. Tem de ser reconhecido como território de pessoas, de direitos e de futuro. Faro precisa de visão, coragem e solidariedade”, afirmou.
Entre as medidas apresentadas para Faro, Adriana Marques Silva, destacou o plano de habitação pública para atingir 10% do parque habitacional, recuperando e construindo casas, e regulando o Alojamento Local.
Ainda a criação de centros de apoio à família em todas as escolas primárias, "para apoiar crianças e pais no quotidiano", transformar o antigo hospital de Faro num pólo de saúde e inovação social, com consultas de proximidade, cuidados continuados e respostas de saúde mental, reforçar a rede de combate à violência doméstica, através do Gabinete Família Segura e pontos seguros no concelho e apostar numa "cidade verde, fresca e acessível", com corredores cicláveis, microflorestas, refúgios climáticos e transportes públicos frequentes e elétricos.
Adriana Silva sublinhou que estas propostas não são “promessas vagas, mas sim compromissos concretos”.
“Se continuarmos a pensar o país a partir de Lisboa e do Porto, o Algarve continuará a ser visto como periferia. Nós, no Livre, não aceitamos periferias de direitos. O Algarve é central para o país – na economia, na cultura, no ambiente – e tem de o ser também nas políticas públicas”, completou.