Num comunicado enviado à imprensa, Alexandre Pereira sublinha que "esta candidatura nasce da determinação de mudar a forma como Olhão tem sido governado. Não nos movem favores nem carreiras políticas, mas sim a responsabilidade de construir um futuro melhor para todas e todos."
O candidato assume que "Olhão precisa de virar a página após quase cinco décadas de governação pelo mesmo partido", tratando-se "de uma candidatura sem amarras, livre de compromissos ocultos, que defende que o único vínculo deve ser com a população e não com interesses particulares".
No comunicado, Alexandre Pereira destaca as áreas "centrais" da candidatura, que diz refletirem as principais preocupações dos cidadãos:
Habitação acessível – travar a gentrificação, garantir condições dignas para as famílias e reabilitar o património urbano,
Defesa da Ria Formosa – proteger o maior tesouro ambiental e económico do concelho, promovendo um desenvolvimento sustentável.
Saúde e educação inclusivas – reforçar a escola pública e criar respostas na área da saúde mental, cuidados continuados e envelhecimento digno.
Mobilidade sustentável – resolver o bloqueio da linha férrea, apostar em transportes públicos eficazes e acessibilidade universal.
Bem-estar animal – políticas firmes contra o abandono, garantir condições de funcionamento (reforço de pessoal e serviços) do novo CROA e muito mais apoio às associações e cuidadores informais.
Democracia e transparência – devolver a política às pessoas, garantindo participação cidadã real e escrutínio público.
Juventude com futuro – criar espaços de participação juvenil, promover estágios e programas de primeiro emprego em colaboração com empresas locais, investir no desporto, cultura e acesso à habitação para jovens, para que Olhão não continue a perder gerações inteiras para outros concelhos.
O candidato explica que a anterior candidatura "Unidos Somos Olhão" que juntava PAN, Bloco de Esquerda e Livre, que foi apresentada para as próximas autárquicas e da qual era cabeça de lista, viu a sua anotação ser indeferida no Tribunal Constitucional por três vezes, num processo, que diz ter sido "marcado por formalismos difíceis de compreender. Uma simples troca de cores num símbolo — em vez de vermelho e branco, branco e vermelho — foi usada como argumento para rejeitar a anotação da candidatura".