A criação de emprego e a implementação de políticas de fixação de pessoas em Silves são objetivos da candidatura de José Paulo Sousa pelo Chega à presidência da Câmara nas próximas eleições autárquicas, disse hoje à Lusa o próprio.
“O concelho precisa de ser revitalizado, pois está em completa estagnação há oito anos, sem políticas de fixação de pessoas, sem incentivos à natalidade, à criação de empregos, o que leva os nossos jovens a saírem para concelhos limítrofes”, apontou o candidato, justificando, assim, o que o motivou a candidatar-se àquele município.
Militante do Chega desde 2019, José Paulo Sousa, de 57 anos, é licenciado em Direito e candidata-se pela primeira vez à presidência da Câmara de Silves, sob gestão maioritária da CDU há oito anos.
O candidato, natural de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, reside em Silves desde 1990 e foi militante do PSD até 2006, partido que representou como vereador na Câmara de Silves entre 2001 e 2006, com os pelouros das divisões administrativa, jurídica e financeira não orçamental.
José Paulo Sousa assegura que reúne as condições para implementar políticas de desenvolvimento no concelho, “transformando-o num o município moderno e com futuro, revertendo a atual situação de estagnação de políticas essenciais para a qualidade de vida das populações”.
“Além da ausência de desenvolvimento económico, criação de empregos e de condições para os jovens se fixarem, subsistem problemas ao nível da prestação dos cuidados primários de saúde e transportes públicos”, apontou.
O candidato disse à Lusa que foram todos os problemas identificados no município que o levaram a sair da sua “zona de conforto” e avançar com uma candidatura à Câmara, de forma a servir as populações que o acolheram “tão bem durante 30 anos”.
José Paulo Sousa tem como adversários na corrida à presidência da Câmara de Silves a atual presidente Rosa Palma (CDU) que se candidata a um terceiro e último mandato, Luís Guerreiro (PS), João Garcia (PSD), Fátima da Silva (BE) e António Sequeira (IL).
Nas eleições autárquicas de 2017, a CDU, coligação formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e Partido Ecologista Os Verdes (PEV) obteve a maioria absoluta em Silves, com 52,65% dos votos de um total de 15.530 votantes, elegendo quatro dos sete lugares do executivo.
O PSD (21,61%) foi a segunda força política mais votada, alcançando dois lugares, seguido do PS (14,39%), com um. Seguiu-se o BE (3,18%) e a coligação CDS-PP/PPM (2,32%), partidos que não alcançaram qualquer representação na Câmara.
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.
Lusa
