O concurso para a demolição das casas clandestinas de férias existentes nas áreas poente e nascente da Península do Ancão – mais conhecida como ilha de Faro – já foi lançado pela Sociedade Polis da ria Formosa.
Segundo revela esta segunda-feira o “Correio da Manhã”, está previsto um investimento de 1,3 milhões de euros para a demolição de 122 habitações.
Em causa estão casas classificadas como de segunda habitação com 43 na zona nascente e 79 na poente.
O plano para a ilha de Faro prevê, ainda a demolição das casas de cerca de 100 famílias residentes, e segundo Rogério Bacalhau, autarca de Faro, “isso não será feito enquanto não houver uma solução para o realojamento”.
O autarca adiantou ainda ao CM, que os custos do realojamento das famílias deverão ser suportados pela autarquia e pelo Estado.
O realojamento deverá ser feito no Montenegro, mas o autarca defende que as famílias ligadas ao mar deverão ficar na Praia de Faro.
