Desesperados, os pescadores olhanenses lamentam o estado do mar e a impossibilidade de poderem procurar o sustento para as suas famílias.
Alguns pescadores acabam por aproveitar as “ligeiras melhorias” do tempo para se fazerem ao mar numa tentativa de recuperar alguns ganhos, mas a maioria não arrisca a vida em condições tão severas.
Os pescadores confidenciam as dificuldades sentidas e a escassez de recursos que os está a colocar numa situação de desespero e de dívidas a familiares e amigos.
Recorde-se que, nos últimos dias, a maioria das barras do país tem estado encerrada devido à forte agitação marítima, sendo visíveis os estragos um pouco por todo o país e igualmente imponentes no Algarve.
Muitos pescadores dizem ter de recorrer ás “pequenas poupanças” efectuadas, mas que, “em tempos de crise, as economias também não são muitas”.
Com as despesas fixas e sem lucros fixos, estes homens mostram o seu desespero e “pedem” uma rápida melhoria do tempo para poderem regressar aos ganhos.
Até ao “sinal verde” do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, concertam-se as redes para a faina.