A corporação de bombeiros de Olhão vive momentos de precariedade que "a tutela não deve ignorar", afirma a deputada algarvia, Cecília Honório.
A corporação de bombeiros de Olhão vive momentos de precariedade que "a tutela não deve ignorar", afirma a deputada, Cecília Honório, que questionou o Ministério da Administração Interna acerca da falta de meios técnicos e humanos na corporação.
Em causa está o não cumprimento de critérios de hierarquia e direcção operacional na orgânica interna da corporação. A deputada diz que a maioria dos bombeiros de Olhão estão na base da carreira, como bombeiros de 3ª classe, sem a possibilidade de progredirem, porque o acesso à formação coloca como requisito postos superiores aos existentes, de 2ª classe ou superior.
Desta forma e estando bloqueada a progressão na carreira o acesso à formação é impossível, alerta Cecília Honório, já que a corporação tem, por um lado,bombeiros a desempenhar funções acima da sua formação sem a devida compensação remuneratória e, por outro a total ausência dos quadros necessários ao comando das equipas de intervenção em teatro de operações.
A somar à precariedade vivida pelo pelos homens e mulheres da corporação de bombeiros municipais de Olhão está a total degradação dos meios técnicos e a falta dos recursos adequados a uma resposta de qualidade, refere a parlamentar.
Entre as várias situações assinaladas destaca-se a degradação do equipamento de proteção pessoal, veículos obsoletos e a falta de condições para o treino e manutenção física ou treino específico de fogo real ou de desencarceramento.