Política

BE de Olhão defende outras formas de reabilitar e preservar zona histórica da cidade

O Plano de Pormenor da Zona Histórica encontra-se novamente em discussão pública.

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Para o Bloco de Esquerda, têm sido mantidas decisões "polémicas e inaceitáveis que atentam contra a preservação das características históricas da arquitectura típica de Olhão e contra os modos de vida e identidades dos moradores".
 
Comunicado do BE aponta para "o aumento do edificado em altura; arranjos duvidosos que pressupõem demolições, edificação de uma torre-mirante com 21 metros e a destruição da calçada portuguesa em prol de novo pavimento incaracterístico".
 
Com o parecer desfavorável da Direcção Geral do Território e condicionado do Turismo de Portugal IP, do Instituto Nacional para a Reabilitação, Direcção Regional de Cultura do Algarve, Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Algarve (apenas com parecer favorável da ANA – aeroportos de Portugal SA e da ANPC – Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro, instituições não directamente especializadas na matéria), "o Plano de Pormenor da Zona Histórica sofre de importantes lacunas e de erros de perspectiva que deturpam o conceito de bairro histórico, sendo meramente um plano de salvaguarda do edificado", apontam os bloquistas, em que "uma despesa de €100.000 é pouco para reabilitação de edifícios, não se contemplando qualquer intervenção a nível de projectos de revitalização de modos de vida ou de ofícios e actividades tradicionais".
 
Reabilitar e recuperar o tecido edificado e ambiental, assim como recuperar a paisagem urbana, requalificar e revitalizar as condições de vida, valorizar os espaços, promover ligações sustentadas entre território, actividades e pessoas no sentido da coesão social e cultural e da viabilidade económica e financeira, são alguns dos princípios que o BE defende para preservar a zona histórica da cidade.
 
Algarve Primeiro