O Bloco de Esquerda de Lagoa deu início a um novo ciclo político interno com a constituição de uma nova Comissão Coordenadora Concelhia.
De acordo com comunicado do BE, no passado dia 25 de novembro realizaram-se eleições, onde foi apresentada uma lista única de nove membros. Na tomada de posse, três dias após o ato eleitoral, foi eleito o secretariado que irá assumir a liderança da equipa, composto pela nova Coordenadora, Andreia Pais, com 30 de idade, eleita deputada municipal em outubro, Miguel Moreira, 38 anos e Célia Palma, com 48 anos e que juntos constituem o novo secretariado.
Do grupo fazem ainda parte o anterior Coordenador, Jorge Ramos, e deputados municipais antecedentes, David Roque e Aníbal Almeida, bem como os militantes João Teixeira, Dóris Peleira e Paulo Vacondeus.
A nova equipa informou que apresentou uma moção estratégica intitulada “Cidadania Viva em Lagoa!”, procurando responder a vários anseios da população local.
No plano de ação para os próximos dois anos, o BE de Lagoa, defende o acesso à habitação condigna e economicamente suportável; a reabilitação do edificado existente e dos núcleos históricos remanescentes; acesso a água de qualidade e ao saneamento públicos; qualidade e segurança alimentar prestada por entidades de serviço público; acesso à saúde, a médicos de família, centros de saúde e hospitais; prestação de apoio domiciliário aos mais idosos; acesso à educação e a boas condições escolares; mobilidade, com enfoque nos transportes coletivos, nos transportes suaves (bicicleta) e na fácil circulação das pessoas com dificuldades de mobilidade; gratuitidade da A22-Via do Infante, para diminuir o trânsito na EN125; redução das emissões de CO2, através do recurso a energias alternativas e da eletrificação da frota automóvel municipal; existência de espaços verdes urbanos que promovam o lazer, o desafogo urbano e a oxigenação do espaço; segurança pública, sem a privação das liberdades e direitos individuais; trabalho assente em atividades tradicionais ambientalmente sustentáveis e que valorizam produtos e práticas ancestrais; segurança laboral, física e contratual; valorização do património material e imaterial local, através de políticas ativas de classificação e intervenção; defesa dos valores naturais do concelho, com especial destaque para a zona ribeirinha do Arade (Rede Natura 2000), orla costeira e zonas húmidas de Lagoa; participação cidadã, através da consulta (referendos e petições) e do Orçamento Participativo e do Orçamento Participativo Jovem, da ativação dos diversos grupos de trabalho municipal, como o Conselho Municipal Para a Juventude; a descentralização das reuniões da Assembleia Municipal e a sua transmissão em direto ou diferido por meios audiovisuais apropriados e o sistemático recurso ao concurso público ao invés da contratação pública por ajuste direto.
