Sociedade

BE volta a exigir suspensão das portagens na Via do Infante

O Bloco de Esquerda apresentou um projeto de resolução pela suspensão imediata das portagens na Via do Infante - A22, em articulação com o reconhecimento, por parte do Governo, da requalificação da EN 125 e a eletrificação e modernização da linha férrea do Algarve como investimentos prioritários.

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Desta forma o BE retoma o tema das portagens na Via do Infante - exigindo a sua suspensão - e recordando ao Governo o compromisso assumido em fazer depender a introdução de portagens na Via do Infante, da requalificação da EN 125. 
 
Os deputados do BE relembram também (ao Governo) que os dois anos e meio de portagens naquela via trouxeram, entre outras consequências, o aumento do registo de sinistros na EN 125 e prejuízos, contabilizados até ao 3º trimestre de 2013, superiores a 21 milhões de euros.
 
Segundo o BE a "mobilidade regional regrediu 20 anos com a introdução de portagens, a não requalificação da estrada nacional 125 e de uma linha férrea desadequada às necessidades".
 
O partido refere também que a região não possuí um sistema integrado de mobilidade regional que apoie o crescimento e a sustentação da economia local e um Governo que "ao invés de encarar de frente estas dificuldades, ignora-as."
 
Como exemplo, os deputados do BE recordam o "aviso" deixado no Algarve pelo Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, na apresentação pública do relatório do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Valor Acrescentado, de "acabar a EN 125 mais rápido, não haverá dinheiro para a ferrovia".
 
Recorde-se que foram identificadas, por Sérgio Monteiro, as duas intervenções prioritárias na região: a conclusão da eletrificação da linha férrea e intervenções nos portos comerciais de Portimão e Faro.
 
Porém, as forças vivas da região deixaram claro que a sua maior preocupação é a Via do Infante.