Sociedade

Bispo do Algarve confirma suspensão de missas comunitárias e procissões

O bispo do Algarve emitiu hoje orientações, que devem ser assumidas até nova comunicação, relativas à aplicação da determinação da Conferência Episcopal Portuguesa que suspende temporariamente a celebração comunitária das missas.

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Lembrando todas as indicações de âmbito diocesano já em vigor, D. Manuel Quintas anunciou a suspensão da celebração da Missa (dominical e ferial) em todos os lugares abertos ao culto público.
 
A isto, o bispo diocesano acrescenta a suspensão de todas as celebrações e atos de culto comunitários (celebrações penitenciais, vias-sacras, procissões).
 
D. Manuel Quintas exorta a modos alternativos de celebrar o Domingo em família, tirando partido das novas tecnologias e pede que se possa incentivar a «participação familiar» na Eucaristia dominical transmitida pelos diversos canais da TV e pela Rádio (a Folha do Domingo tem em atualização artigo onde se pode encontrar informação sobre todos os canais onde há eucaristias, quer na televisão, rádio e em live streaming e que poderá partilhar em todos os canais -https://folhadodomingo.pt/horarios-das-missas-na-televisao/)".
 
Acrescenta a necessidade de permitir o acesso (streaming), com o apoio de «leigos especializados nesta área e que já colaboram a este nível nas paróquias algarvias», à Eucaristia dominical celebrada pelo próprio Pároco.
 
Relativamente às exéquias que não ficam suspensas, «constarão de uma celebração digna e breve», dirigida particularmente aos familiares mais próximos, evitando aglomerações no espaço fechado da celebração (igrejas ou capelas mortuárias)", determinou.
 
O bispo do Algarve sublinha que não há qualquer recomendação sobre o encerramento das igrejas, assim como do acesso a «bens de primeira necessidade». Nestas circunstâncias, «é de todo conveniente que permaneçam abertas, de modo que quem o desejar possa nelas recolher-se em oração diante do SS.mo Sacramento, ou ter acesso a um encontro pessoal com o seu pároco».
 
D. Manuel Quintas refere ainda a necessidade de «apoiar os casais, no aprofundamento dos laços familiares e de encontro com os filhos, que este tempo de maior permanência em casa lhes proporciona».