O partido diz que as medidas anunciadas desregulam os horários de trabalho, generalizam o banco de horas e o trabalho suplementar não pago, e forçam a redução dos salários.
Eternizam o trabalho precário para quem começa a trabalhar nessa condição e aumentam as outras contratações a prazo.
Aumentam a extinção dos contratos coletivos, procurando facilitar ainda mais as condições laborais abaixo do que a própria lei prevê.
Atacam a liberdade sindical, querendo aumentar o impedimento de os sindicatos entrarem nas empresas.
Restringem o direito à greve, generalizando os serviços mínimos em todos os setores laborais.
O Bloco apoia os sindicatos na mobilização para a greve, "contra as mentiras do governo e do patronato. Salários baixos, habitação inacessível e alto custo de vida exigem luta", lê-se na nota.
As concentrações estão marcadas para o dia 11, em Faro, às 11h30, junto à CCDR Algarve, e em Portimão, às 8h30, junto à Câmara Municipal.
Para os bloquistas, sendo o atual Código de Trabalho "já muito desfavorável aos trabalhadores, a aprovação das alterações que o governo da AD pretende, de braço dado com o Chega e a IL, e que as grandes associações patronais aplaudem, seria uma ainda maior perda de direitos laborais", reforçam.