Política

Bloco de Esquerda promete "continuar a lutar pela abolição de portagens na Via do Infante"

Em comunicado, o Bloco de Esquerda diz que “continuará a empenhar-se na luta pela abolição das portagens – no Parlamento e na rua, incentivando e participando em todas as ações e iniciativas com vista a esse objetivo”.

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Dando conta de que, “mais uma vez foi chumbado na Assembleia da República um Projeto de Resolução do Bloco de Esquerda que propunha a abolição das portagens na Via do Infante, o Bloco adianta que, “PS e PSD voltaram a unir-se numa coligação negativa de bloco central contra o Algarve e as suas populações”.
 
No mesmo comunicado, o partido sustenta que, “já é a 7.ª proposta que o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda apresenta nesta legislatura para eliminar as portagens no Algarve. Todas as propostas têm sido inviabilizadas por PS, PSD e CDS (este partido absteve-se). O facto dos deputados destas forças políticas, eleitos pelo Algarve, votarem a favor (PS), ou se abstiverem (PSD e CDS), não altera o essencial – o Projeto foi reprovado e as portagens continuam a manter-se no Algarve”.
 
Na posição do Bloco, “não deixa de ser extraordinário e muito lamentável continuar a persistir num erro crasso e muito danoso para a região – as portagens no Algarve. Além dos elevados prejuízos económicos e sociais que estas provocam, uma das grandes manchas negras e bem trágicas reside na potenciação dos acidentes rodoviários, em particular na EN125”.
 
O Bloco de Esquerda recorda que, “a EN125 foi considerada de novo a via mais perigosa e mortífera do país, não obstante uma parte da via já estar requalificada. São mais de 10 000 acidentes de viação por ano na região, com uma média anual de 30 vítimas mortais e quase 200 feridos graves”.
 
No mesmo comunicado, o Bloco dá conta de que, “uma vez mais o governo discrimina o Algarve quando anuncia descontos para as ex-scuts do interior, esquecendo o Algarve. De qualquer forma os descontos pouco adiantam e serão irrisórios se aplicados ao Algarve, além de contribuírem para a discriminação dos cidadãos. O que importa verdadeiramente, é a eliminação, quanto antes, das portagens no Algarve, a principal região turística do país e que não tem vias alternativas à Via do Infante”.