O Bloco de Esquerda quer saber quais os motivos que levaram ao encerramento do único Centro de Aconselhamento e Deteção da infeção VIH/SIDA (CAD) no Algarve durante cerca de 15 dias.
João Vasconcelos e Moisés Ferreira questionaram por escrito o Ministério da Saúde sobre quais os motivos que levam o CAD de Faro a encerrar durante cerca de 15 dias e quais as medidas tomadas pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve no sentido de colmatar esta falta e garantir a reabertura do serviço.
Para os parlamentares do Bloco "não é aceitável que o único serviço CAD existente na Algarve esteja encerrado há 15 dias sem que sejam tomadas medidas, sendo imperativo que a ARS Algarve encontre, com celeridade, uma solução que assegure o funcionamento contínuo deste serviço na sua missão para com a população".
O CAD é um serviço inteiramente virado para o utente, possibilitando-lhe num ambiente confidencial obter informação e realizar o rastreio do VIH/SIDA.
Na região do Algarve o único CAD existente está localizado em Faro, nas instalações do antigo Centro de Saúde, funcionando de segunda a sexta-feira das 9h00 às 16h30 para aconselhamento e rastreio da infeção pelo VIH, e entre as 9h00 às 18h00 para a prestação de esclarecimentos e disposição de material informativo preventivo e preservativos masculinos e femininos.
Atualmente o serviço é assegurado por três profissionais - médico, psicólogo e auxiliar administrativo - mas devia ser constituído por quatro pessoas, onde se incluiria um enfermeiro, defende o BE.
Uma situação que também foi exposta no conjunto de questões dirigidas ao Ministro da Saúde, nomeadamente sobre quais os motivos ao não preenchimento do lugar de enfermagem do CAD e quando se prevê que tal falta esteja superada.