Política

Bloco quer enfermeiros especialistas do Algarve “reconhecidos e remunerados como tal”

 
O Bloco de Esquerda questionou os Unidades Hospitalares do SNS e os Agrupamentos de Centros de Saúde do Algarve acerca do número de enfermeiros especialistas a exercer funções na unidades de saúde sob a sua direção.

 
Em comunicado o Bloco adianta que, “em causa está a discrepância entre o número de enfermeiros especialistas inscritos na Ordem dos Enfermeiros, que ronda os 17 mil, e o número apresentado no Despacho n.º 4590-A/2018, de 10 de maio, que apenas considera 9436 enfermeiros especialistas como aqueles que irão começar a receber o suplemento remuneratório, no valor de 150 euros”.
 
Neste contexto o Bloco de Esquerda “considera fundamental que todos os enfermeiros especialistas sejam devidamente reconhecidos e remunerados como tal, pelo que é fundamental e urgente perceber a grande discrepância entre o número de enfermeiros inscritos como especialistas e o número de profissionais que irá receber o suplemento remuneratório”.
 
Além desta discrepância nos números apresentados o BE defende que “importa conhecer quais os critérios usados pelas unidades de saúde na elaboração das listas de enfermeiros especialistas a remeter à tutela”.
 
Os deputados João Vasconcelos, Moisés Ferreira e Jorge Falcato, informam que questionaram o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, o Centro de Medicina de Reabilitação do Sul e os três ACES da região algarvia no sentido de aferir o número real de enfermeiros especialistas existentes nestas instituições e o número comunicado à tutela para efeitos de pagamento do suplemento remuneratório, assim como os critérios usados na construção das listas deste profissionais.