O operacional ingressou no corpo de bombeiros de Albufeira em 12 de abril de 1977, poucas semanas após a fundação da associação humanitária. Ao longo de quase meio século, além de estar ao serviço da comunidade, participou em ocorrências de grande vulto, como os incêndios de Pedrógão Grande (2017), Monchique/Silves (2018), Serra da Estrela (2022) e na missão internacional em Valência (2024), ao abrigo do mecanismo europeu de proteção civil.
O seu percurso foi reconhecido com louvores, medalhas de assiduidade e dedicação, culminando na atribuição do crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses em 2024. Recebeu ainda a distinção máxima de cidadania e mérito da Liga dos Bombeiros Portugueses, bem como a medalha de Quadro de Honra.
Na cerimónia, o comandante da corporação - Rui Fernandes, referiu que “Luís Vieira é um exemplo vivo dos valores dos Bombeiros de Albufeira: coragem, dedicação, altruísmo e cidadania ativa. Esta homenagem é o justo tributo a um cidadão de mérito que dedicou a sua vida ao serviço dos outros”.
O responsável destacou as várias respostas da corporação, integrando o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), a participação no dispositivo “Noite Segura 2025” durante o verão, garantindo resposta imediata a emergências nas zonas de diversão noturna entre as 19h00 e as 03h00.
Entre 1 de junho e 24 de outubro, os bombeiros de Albufeira registaram 4.613 ocorrências, das quais 3.365 (72%) de âmbito pré-hospitalar, uma média de 32 ocorrências por dia. Além do posto de emergência médica permanente, a corporação conseguiu, este ano, operacionalizar um segundo posto que inclui uma moto de emergência médica.
Durante o verão, os bombeiros de Albufeira enfrentaram um aumento substancial de ocorrências, respondendo a múltiplos teatros de operações em simultâneo, sem comprometer a qualidade da resposta, sublinhou o comandante, que dirigiu ainda uma palavra de gratidão ao presidente cessante da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, pelo apoio "constante à corporação".
