Segundo comunicado do sindicato, a paralisação visa sensibilizar para a necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho e valorização da carreira dos profissionais, reconhecendo o papel essencial que desempenham na proteção e segurança da população.
O SNBP espera uma elevada adesão à greve, reiterando que esta representa "uma luta pela dignidade profissional e pelos direitos laborais do setor".
As reivindicações que motivam a greve são a oposição ao pacote laboral proposto pelo Governo, que preconiza: o despedimento sem justa causa e a sua desvalorização; a generalização da precariedade e da instabilidade no emprego; a imposição do banco de horas; a destruição da contratação coletiva; o ataque aos direitos da maternidade e paternidade e ao direito à greve e à liberdade sindical.
Ao mesmo tempo, reivindicam aumentos salariais para todos; atribuição de subsídio de risco e reconhecimento da profissão como de desgaste rápido; regulamentação abrangente do setor dos bombeiros e proteção civil, com carreiras estruturadas e aprovadas; estatutos profissionais reconhecidos e homologados; aposentação condigna, contemplando a pré-reforma e a reforma antecipada sem penalizações; um sistema de avaliação justo e sem quotas; regulamentação dos horários de trabalho para todos os bombeiros e profissionais do setor da proteção civil e acesso facilitado à formação profissional de qualidade.
