Esta terça-feira, 27 de novembro, no Centro Autárquico de Quarteira, a Câmara Municipal de Loulé e os condóminos do Edifício Austral (sito na Rua da Armação, junto à Rotunda do “Polvo”) celebraram acordos com vista à intervenção preventiva da Autarquia no local.
Conforme explica a Autarquia em nota de imprensa, desde 2006, que este edifício apresenta uma ligeira inclinação.
Após vistoria dos serviços técnicos municipais, detetou-se que a falta de estabilidade prendia-se com um erro de conceção, da responsabilidade do construtor.
Apesar das competências da Autarquia nesta matéria passarem apenas pela responsabilidade com a segurança de pessoas e bens, não tendo qualquer dever em matéria de intervenção no edifício, a Câmara Municipal informa que tomou uma medida preventiva numa situação que se arrasta há largos anos, dada a ausência do construtor.
Desta forma, com a assinatura destes acordos a Autarquia disponibiliza-se a levar a cabo as obras necessárias para a estabilização e correção das deficiências do prédio, enquanto que os condóminos comprometem-se a ressarcir a Autarquia por esta intervenção, com o pagamento das verbas correspondentes.
A Autarquia ressalva que tem monitorizado ao longo destes anos a situação das oscilações do Edifício Austral, sempre tendo em vista a segurança de quem reside no edifício mas também de quem circula na via pública.
O projeto e os trabalhos levados a cabo neste local terão um custo que ascende a 400 mil euros (IVA incluído). A obra, da responsabilidade técnica de uma empresa especialista em cálculos de estruturas, arranca dentro de 4/5 meses e terá um prazo de execução de 6 meses. Durante esse período, os moradores poderão manter-se nas suas casas.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, sublinhou a importância desta intervenção para que “os moradores fiquem mais tranquilos relativamente à segurança do edifício, uma situação que tirava o sono a muita gente”. “Desde o primeiro momento em que fui contactado que os moradores foram muito insistentes. Apesar de não termos qualquer obrigação em relação ao edifício, sabíamos que se houvesse algum azar a Autarquia seria responsabilizada até porque o presidente da Câmara é responsável pela proteção civil de todos os que habitam ou visitam o Concelho. Por isso, mandámos fazer a monitorização e o projeto desta intervenção mas o processo só termina quando a obra estiver concluída”, considerou ainda Vítor Aleixo.