Faro assinalou o Dia Internacional da Luta contra o Cancro da Mama com um seminário organizado pela Associação Oncológica do Algarve, em parceria com a Biblioteca Municipal António Ramos Rosa.
O Seminário teve lugar no auditório da biblioteca e abordou diversas temas associadas ao cancro da mama, desde tratamentos médicos e não-convencionais, à importância do apoio psicológico, passando pela prevenção e pelo rastreio.
Na sua intervenção durante a sessão de abertura, o Presidente da Câmara Municipal, Rogério Bacalhau realçou a importância do rastreio como forma de se obter um diagnóstico precoce e por isso manifestou uma intenção clara: “Queremos levar a todas as mulheres a informação que lhes permita efetuar diagnósticos precoces que salvam vidas”.
Aqui na Câmara de Faro, prosseguiu, “estamos preocupados sobretudo com as franjas socialmente mais frágeis da população. Que são aquelas que não têm acesso à informação e que por isso não têm as mesmas defesas que as outras.
É assim uma obrigação das autarquias associarem-se e colaborem ativamente com todas as iniciativas de carácter informativo e pedagógico”.
Nesse sentido, a Câmara de Faro e a AOA têm colaborado em diversos projetos e iniciativas regulares. As duas instituições estudam uma forma de intensificar o plano de divulgação das ações de rastreio por todo o concelho, de forma a abranger o maior número de pessoas possível.
Nesse sentido, a autarquia disponibiliza diversos espaços expositivos com visibilidade assegurada de modo a que a informação tenha o retorno desejado.
Com taxas de incidência crescentes, o cancro da mama é a forma de cancro mais comum na mulher. Calcula-se que 1 em cada 10 mulheres irão desenvolver cancro da mama ao longo da sua vida. Com o avanço da medicina, esta doença, quando detetada e diagnosticada numa fase inicial, apresenta uma taxa de sobrevivência que pode chegar aos 95% no espaço de 5 anos.
