Sociedade

Câmara de Lagoa removeu embarcações encalhadas na praia Grande de Ferragudo

Foto - AMN
Foto - AMN  
Três das quatro embarcações que se encontravam encalhadas na Praia Grande, em Ferragudo, foram ontem retiradas do areal, numa operação conduzida pelo Município de Lagoa, com o apoio da Capitania do Porto de Portimão e a colaboração de um dos proprietários de uma das embarcações, recorrendo a uma empresa privada.

De acordo com comunicado do Município, os três veleiros tinham encalhado na Praia Grande, no final de 2023 e um outro encalhou na semana passada, fruto das tempestades que se têm verificado nos últimos meses. 
 
A autarquia adianta que solicitou a uma empresa privada, a remoção da embarcação “Lady Stray” de 7.90 metros e da embarcação “Bitten”, aparentemente de origem sueca, de 9 metros, cujo proprietário não foi possível identificar. A remoção da embarcação “RAN” de 11 metros, solicitada pelo proprietário, foi executada na mesma operação por uma empresa especializada, coordenada pelo Município e acompanhada por uma equipa de mergulhadores profissionais.
 
A remoção da quarta embarcação encalhada, denominada “Thor”, está marcada para 7 de abril, dia em que a maré será mais favorável à realização da operação, naquela que será mais uma tentativa, por parte do armador, para retirar esta embarcação de maior porte com o auxílio de um rebocador oriundo do Porto de Sines. 
 
Foto CM Lagoa
 
O Comando-local da Polícia Marítima de Portimão que acompanhou os trabalhos, tomou conta da ocorrência.
 
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Lagoa, Luís Encarnação, referiu que a aproximação da época balnear "fez com que a edilidade, em coordenação com a capitania do Porto de Portimão, decidisse liderar o processo de remoção dos barcos, com os custos da operação a serem posteriormente imputados aos respetivos proprietários".
 
À Lusa, o responsável autárquico avançou que, no futuro, deverá ser instalado um sistema organizado com poitas - pedras ou objetos pesados que servem de âncora -, em que os proprietários das embarcações estão devidamente identificados e podem ser contactados. “Naturalmente, também irão pagar a respetiva taxa por ocupar um espaço que é um espaço de domínio público marítimo”, acrescentou o presidente daquela autarquia.